O Ibovespa seguiu, nesta segunda-feira (17), a mesma toada dos últimos dias, desde que o mercado financeiro decidiu apostar nas falas que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem feito por aí, de que a situação fiscal do Brasil é preocupante.
O principal indicador da Bolsa brasileira encerrou o pregão deste início de semana com baixa de 0,44%, aos 119,137 pontos.
Mais cedo, o BC divulgou o seu Boletim Focus, com prognósticos de 150 analistas de instituições financeiros para o futuro de indicadores econômicos e, pela sétima vez seguida, eles elevaram a projeção de inflação para este ano.
Com a inflação mais alta, os analistas agora apostam que o Copom (Comitê de Política Monetária) vai manter a taxa básica de juros, a Selic, no patamar atual (10,50%) até o fim do ano. Mais pessimista impossível.
Pressionado por empresários que não querem perder benesses tributárias, por congressistas que os representam, pelo mercado financeiro que quer ganhar mais sempre e pela grande mídia que é porta-voz dos interesses do capital nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encabeça, ao lado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, um projeto para redução de cortes de gastos.
Dólar
O dólar à vista subiu 0,73%, a R$ 5,421 na compra e na venda. Na máxima, chegou a R$ 5,43. Já o contrato futuro de primeiro vencimento avançava 0,86%, aos 5.429 pontos por volta das 17h30.
Mercado externo
No exterior, os investidores seguem no embalo otimista, que levaram o S&P 500 para um novo recorde de alta, com impulso da Nvdia e dos dados econômicos.
O Dow Jones fechou com alta de 0,47, aos 38.772,42 pontos; o S&P 500, +0,77, aos 5.473,23 pontos; e o Nasdaq, +0,95, aos 17.857,02 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias