O Ibovespa fechou o pregão, desta terça-feira (12), com leve baixa de 0,14%, aos 127.693,32 pontos, uma baixa de 175,38 pontos.
Nos Estados Unidos, os indicadores fecharam em baixa generalizada na véspera da divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).
Por aqui, o fiscal continua no radar do mercado. Não houve nenhum pronunciamento ou novidade a respeito do pacote de corte de gastos que está sendo desenhado pela equipe econômica do governo Lula 3. As negociações continuam.
Hoje teve a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. No documento, a autoridade monetária “reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia”. O tom da ata foi considerado duro (hawkish).
No âmbito corporativo, a Vale (VALE3) caiu 2,27%, na terceira queda seguida com amplitude. Hoje, o minério de ferro mostrou comportamento misto, após dados da China e decepção com estímulos.
A Petrobras (PETR4), por sua vez, impediu uma queda maior do Ibovespa, ao se valorizar 1,88%, em dia de petróleo internacional estável.
Dólar
O dólar comercial fechou com leva alta de 0,01%, cotado a R$ 5,77, o quarto avanço seguido. Os DIs (juros futuros) mais uma vez subiram por toda a curva.
Mercado externo
Os ativos de Nova York reduziram a marcha antes da divulgação, amanhã (13), do índice de inflação ao consumidor nos EUA (o CPI). O principal impulsionador ainda é a eleição de Donald Trump, mas o respiro é um momento de cautela.
O Dow Jones baixou 0,86%, aos 43.910,98 pontos; o S&P 500, -0,29%, aos 5.983,99 pontos; e o Nasdaq, -0,09%, aos 19.281,40 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias