Índices futuros mistos e bolsas da Europa em baixa no pós-Fed e à espera da inflação ao produtor dos EUA

Por aqui, saem os dados do varejo de abril, com o consenso LSEG projetando alta de 1,3% na base mensal e de 3,35% na anual.
13 de junho de 2024

Enquanto os índices futuros operam sem direção única, as bolsas da Europa caem, nesta quinta-feira (13), um dia após a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que manteve as taxas de juros inalteradas por lá pela sétima vez.

Hoje, os investidores estadunidenses aguardam dados da inflação ao produtor de maio. O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,1% e de 2,5% na base anual.

Na Europa, o Stoxx 600 caía perto de 0,60% após alcançar o maior patamar em um mês ontem (12), com os dados de inflação mais moderada nos EUA. Futuros do S&P e do Nasdaq operavam em alta nesta manhã, sinalizando novo dia de recordes, enquanto o dólar e os títulos do Tesouro tinham alteração menor.

No Brasil, o sentimento de aversão ao risco tomou conta do mercado na véspera depois de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a política fiscal buscará equilíbrio por meio de arrecadação maior de tributos e queda de juros, sem citar qualquer intenção de contenção de corte de gastos.

Por aqui, saem hoje os dados do varejo de abril, com o consenso LSEG projetando alta de 1,3% na base mensal e de 3,35% na base anual.

Brasil

Durou pouco a alegria na Bolsa brasileira. Depois de fechar no positivo anteontem (11), o Ibovespa voltou a cair na quarta-feira (12), com baixa de 1,40%, aos 119.936 pontos, renovando a mínima do ano e ao menor nível desde junho de 2023.

Ontem, foi anunciada a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que manteve as taxas de juros inalteradas nos Estados Unidos pela sétima vez.

O dólar à vista subiu na comparação com o real e fechou a R$ 5,4062, com alta de 0,84%.

Europa

As bolsas europeias caem, com a reação dos investidores regionais digerindo a decisão de ontem do Fed (Federal Reserve). A maioria dos setores estava negociando no vermelho, com as ações do segmento automotivo liderando as perdas, caindo 2,2%, para o nível mais baixo em quatro meses.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,43%

DAX (Alemanha): -0,99%

CAC 40 (França): -0,98%

FTSE MIB (Itália): -1,23%

STOXX 600: -0,76%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam sem direção única, antes da divulgação de dados de inflação ao produtor.

Dow Jones Futuro: -0,31%

S&P 500 Futuro: +0,03%

Nasdaq Futuro: +0,48%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam mistas, com os investidores repercutindo o último anúncio de política monetária do Fed, o banco central dos EUA, e aguardavam decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).

A autoridade monetária japonesa anuncia sua decisão amanhã (14), e a expectativa é de que não deverá elevar juros de novo, como fez há quase três meses. Mas a economia japonesa está sob pressão em meio à prolongada força do dólar em relação ao iene.

Shanghai SE (China), -0,28%

Nikkei (Japão): -0,40%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,97%

Kospi (Coreia do Sul): +0,98%

ASX 200 (Austrália): +0,44%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em baixa, com preocupações com crescimento da demanda nos EUA e ampla oferta de petróleo.

Petróleo WTI, -0,96%, a US$ 77,75 o barril

Petróleo Brent, -0,86%, a US$ 81,89 o barril

Agenda

Hoje, saem nos EUA os preços ao produtor de maio, com o consenso LSEG prevendo alta mensal de 0,1% e de 2,5% na base anual.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que a remuneração do saldo das contas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) serão corrigidos, a partir de agora, pela inflação oficial do país, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Além disso, definiu que a decisão não terá retroatividade. Na seara de indicadores, saem hoje os dados do varejo de abril, com o consenso LSEG projetando alta de 1,3% na base mensal e de 3,35% na base anual.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

Continue lendo

Assine nossa newsletter
Receba gratuitamente os principais destaques e indicadores da economia e do mercado financeiro.