Estudo é do Banco Central.
Mediana das projeções também aponta alta para a taxa Selic no que vem.
Indicador acumula alta de 3,3% de janeiro a setembro de 2024.
Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o conjunto de medidas terá um impacto “expressivo” e se disse pronto para apresentar as ações.
Na ata, a autoridade monetária reforça que o "ritmo de ajustes futuros e a magnitude total do ciclo" serão ditados pelo firme compromisso da convergência da inflação à meta.
O valor é menor que o resultado negativo de R$ 18,071 bilhões registrado no mesmo mês de 2023.
Para 2025, a estimativa de inflação também subiu de 4,03% para 4,10%.
Projeções de analistas indicam que, com o dólar alto, há mais pressões inflacionárias e, portanto, o ciclo de alta de juros no Brasil pode se tornar mais intenso.
Colegiado avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.
Se confirmada a projeção, os juros avançam dos atuais 10,75% para 11,25% ao ano, um dos maiores patamares do mundo.