Na avaliação da equipe econômica do governo, a pioria na estimativa de déficit das contas públicas para este ano se deu devido ao aumento de despesas, principalmente às atreladas ao salário mínimo
Como a promessa de campanha do governo Lula é não criar nem aumentar impostos, meta é aumentar o caixa buscando reverter regras responsáveis por distorções que privilegiam determinados grupos e emagrecem o caixa da União
Dados do Banco Central também mostram que, em quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, o Brasil perdeu mais de 65 bi em reservas
Em entrevista à BandNews, ministro da Fazenda diz que há entre 400 e 500 empresas com “super lucros” que se beneficiam de subsídios tributários da ordem de R$ 88 bilhões para custear seus negócios
O déficit primário de R$ 26,45 bilhões em fevereiro nas contas públicas é o pior montante desde o início da série histórica do Banco Central, em 2002. Na proporção com o PIB, o saldo negativo, de 3,22% no mês passado fica em 3,37% do PIB
Se confirmada a nova projeção, o déficit primário vai representar 1% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar que tem sido defendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Além do substituto do teto de gastos, Galípolo disse que estão avançadas discussões sobre programas importantes para o governo, como o Desenrola, que visa auxiliar as pessoas físicas endividadas
Ao ICL Notícias, o professor de economia André Roncaglia disse que o rombo nas contas é resultado da soma de "uma orquestração muito bem-feita por parte do Paulo Guedes e do governo Bolsonaro para testar o mercado desde 2019 quanto à possibilidade de driblar o teto de gastos".
Conjunto de medidas incluem MPs, decretos e portarias com efeitos no curto prazo para reduzir previsão de déficit de R$ 231 bilhões previstos no Orçamento de 2023
Texto garante o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 ao longo deste ano, assegura recursos para programas como o Farmácia Popular e fixa o salário mínimo de 2023 em R$ 1.320.