No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, o IBC-Br avançou 3,21% e, em doze meses até abril, apresentou crescimento de 3,12%.
No levantamento realizado em dezembro de 2022, 26% dos brasileiros relatavam melhora na economia. Em março, o montante havia caído para 23%. Agora, o percentual está em 35%.
Para 2023, os analistas consultados reduziram de 4,93% para 4,86% a estimativa de inflação medida pelo IPCA. Já para o ano que vem, o mercado financeiro baixou de 3,89% para 3,86% a projeção para o indicador.
Do início deste ano até o momento, a balança comercial brasileira vem renovando recordes e já acumula superávit de US$ 62,4 bilhões até agosto, salto de 43% ante o ano anterior.
Já para o consumidor mais rico, perspectiva de queda na taxa de juros, que impacta mais a compra de itens mais caros, contribui para a melhora do humor.
De acordo com o Boletim Focus do Banco Central, analistas projetam que o IPCA encerre o ano em 4,84%, ou seja, muito próximo do teto alvo da meta, que é de 4,75%. Se isso ocorrer, BC se livra de estourar a meta de inflação pela 3ª vez seguida.
No entanto, na comparação dos seis primeiros meses deste ano com a mesma base de 2022, indicador do Banco Central apresentou crescimento de 3,42%.
Copom indica que há "unanimidade" no colegiado para cortes futuros de 0,50 p.p. na Selic. Aumento do ritmo de queda viria apenas, segundo a autoridade monetária, com uma "alteração significativa dos fundamentos da dinâmica da inflação".
Segundo economistas, os dados econômicos estão mais consistentes. E não, não é milagre! Os bons números são resultado dos esforços que vêm sendo realizados pela equipe econômica do governo Lula.
Contudo, o Congresso Nacional precisa continuar apoiando as pautas do governo. Em comunicado com a decisão de ontem (2), Copom indica que a aprovação de projetos importantes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal, é necessária para que a queda da Selic continue.