Com empurrão vindo de todos os lados, Ibovespa sobe 1,20%, aos 127.651 pontos

O dólar comercial foi uma prova de que não foi só isso, já que acabou com alta de 0,66%, a R$ 5,65.
31 de julho de 2024

O assunto do dia foi o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que manteve as taxas de juros inalteradas por lá, sinalizando que um possível corte na reunião de setembro “está na mesa”. Isso já era sabido pelo mercado, mas, ainda assim, o Ibovespa pegou o embalo de várias frentes e fechou esta “Super Quarta” com alta de 1,20%, aos 127.651 pontos. Em julho, o principal indicador da Bolsa brasileira acumula ganhos de 3,02%, no segundo mês seguido no azul (+1,48% em junho).

Muitos fatores contribuíram hoje. A decisão do Fed, claro, trouxe alívio após dois dias de aversão a riscos. O mercado externo surfou numa onda positiva, ajudando o mercado daqui.

Mas, antes mesmo da decisão da autoridade monetária estadunidense, a Bolsa aqui já se movimentava no campo positivo. O mercado acordou com a notícia de que o BoJ (banco central japonês) subiu os juros, já prevendo novos aumentos. Depois, resultados corporativos de grandes empresas nos EUA, como AMD e Microsoft, deram uma força.

Na sequência, a fortíssima alta do petróleo internacional, resultado do assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, morto em plena capital do Irã, Teerã, em um ataque aéreo promovido por Israel, elevou os receios de aumento da tensão no Oriente Médio.

A alta da commodity impulsionou a Petrobras (PETR4), que avançou 2,07%, também ajudada pela perspectiva de dividendos.

A Vale (VALE3), outro peso-pesado do indicador, foi na contramão da baixa do minério de ferro e subiu 2,34%, com um movimento que se viu desde a abertura do mercado.

Dólar

O dólar comercial foi uma prova de que não foi só isso, já que acabou com alta de 0,66%, a R$ 5,65. Os DIs (juros futuros) terminaram com baixas.

Mercado externo

As bolsas de Wall Street já repercutiam os bons resultados corporativos, e a movimentação foi coroada com a decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros inalteradas, tudo dentro do esperado. Porém, a surpresa de agora é que a autoridade monetária mudou o tom do discurso, acenando, desta vez, para um possível corte nas taxas em setembro. Obviamente, disso vão depender a inflação e os dados do mercado de trabalho, as principais variáveis usadas pelo Fed para balizar a política monetária.

O Dow Jones subiu 0,24%, aos 40.843,06 pontos; o S&P 500, +1,58%, aos 5.522,28 pontos; e o Nasdaq, +2,64%, aos 17.599,40 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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