O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (31) em forte queda com mercado questionando o novo arcabouço fiscal anunciado ontem pelo governo federal. O principal índice da Bolsa brasileira recuou 1,77%, aos 101.882 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o Ibovespa passou o dia focado em movimentos internos. Os investidores ainda repercutem os detalhes do novo arcabouço fiscal brasileiro. A nova regra foi bem recebida pelo mercado, porém muitas dúvidas foram levantadas – o que acabou influenciando o movimento da Bolsa nesta sexta-feira.
Além disso, outro ponto que também influenciou na cotação do Ibovespa nesta sexta foi o movimento de realização de lucros do índice, após cinco pregões consecutivos de alta.
Ainda no Brasil, o Ibovespa também foi influenciado pelos novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram uma alta na taxa de desemprego, a 8,6%, no trimestre móvel terminado em fevereiro.
Já nos Estados Unidos, os investidores seguem de olho nas taxas de juros definidas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Entre os indicadores que influenciam a decisão, o Departamento de Comércio dos EUA informou que o índice PCE de inflação subiu 0,3% no mês passado, depois de acelerar 0,6% em janeiro. Nos 12 meses até fevereiro, o PCE acumula alta de 5,0%, após 5,3% em janeiro.
Nas negociações do dia, o dólar recuou 0,55%, cotado a R$ 5,06.
Os destaques do dia Ibovespa
Entre as maiores altas do Ibovespa ficaram as ações da CCR (CCRO3) com alta de 2.81%, as da Cogna (COGN3) com 2.74% e as Ultrapar (UGPA3) com 2.34%. Entre as maiores baixas, ficaram os papéis da MRV Engenharia (MRVE3) com 7.13%, os do Grupo Soma (SOMA3) com 6.99% e os da Hapvida (HAPV3) com 6.42%.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram 0,38%, 7,01% e 16,7%, respectivamente.
Redação ICL Notícias com informações das Agências