Ibovespa sobe 0,77% aos 110 mil pontos

O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (26) em alta, diante da melhora nas perspectivas sobre a renegociação da dívida dos Estados Unidos e com os investidores ainda repercutindo as medidas para a indústria de automóveis anunciadas pelo governo ontem. O principal índice da Bolsa brasileira avançou 0,77%, aos 110.905 pontos.

Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores as medidas referentes ao mercado automobilístico foram bem recebidas, mas trazem preocupações sobre o lado fiscal do país. Há dúvidas, por exemplo, sobre de onde virão os recursos para que o governo consiga compensar a perda de arrecadação com o corte de impostos. Além disso, especialistas indicam que mesmo diante da redução no preço final dos carros e da eventual criação de garantias ou de uma linha de crédito específica para o varejo, os impactos para o consumidor final ainda seriam bastante limitados.

Ainda no Brasil, o mercado acompanhou hoje a divulgação de novos dados econômicos. O Índice de Confiança da Construção, medido pelo FGV-Ibre, teve uma queda de 1,4 ponto em maio, para 94 pontos, ao menor patamar desde janeiro.

No mercado externo, o destaque continua sendo a renegociação do teto da dívida dos Estados Unidos. Fontes próximas ao governo ventilam que o presidente Joe Biden (democrata) e o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy (republicano), estão mais próximos de chegar a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo.

Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou em baixa de 0,93% frente ao real, cotada a R$ 4,98.

Destaques do dia do Ibovespa

Entre as maiores altas do Ibovespa de hoje destaques para as ações CVC Brasil (CVCB3) com 11.19%, seguidas da Gol (GOLL4) 6.65% e Dexco (DXCO3) com 5.78%. Entre as perdas, destaques para os papeis da Cielo CIEL3 com menos 3,19%, das Sendas Distribuidora (ASAI3) 1,97% e 3R Petroleum (RRRP3) 1,72%.