Os índices futuros dos Estados Unidos e as bolsas mundiais operam em alta nesta manhã de segunda-feira (12), em uma semana marcada pela reunião do Fomc (comitê de política monetária dos EUA), na qual será decidido se o ritmo de aperto monetário para controlar a inflação continuará ou não no país.
O Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) anunciará sua decisão sobre juros na quarta-feira (14), enquanto o Banco Central Europeu (BCE) divulgará sua decisão na quinta-feira (15). Na Ásia, a reunião do Banco do Japão terminará na sexta-feira (16).
O monitor do CME Group mostra que uma fatia de 74,8% do mercado aposta que o Fed vá seguir com a taxa de juros no atual patamar, entre 5% e 5,25% ao ano.
Por sua vez, o Banco Central Europeu (BCE) deve promover um ajuste para cima de 25 pontos-base na taxa de juros da zona do euro.
Nesta terça-feira (13), sai o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de maio nos Estados Unidos. O consenso Refinitiv prevê uma desaceleração do indicador, que deve avançar 0,2% ante abril, mês em que o CPI havia crescido 0,4% na comparação mensal. Assim, a inflação de 12 meses nos EUA deve ficar em 4,1%.
Na quarta-feira, será divulgado o índice de preços ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês). Nesse caso, o consenso Refinitiv aponta para uma retração de 0,1% em maio na comparação com abril e inflação de 1,5% em 12 meses.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de sexta-feira (9) em alta, seguindo invicto em todos as sessões do mês de junho. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 1,33% aos 117 mil pontos. Na semana, com um pregão a menos, o índice acumulou alta de 3,96%.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores seguem animados com a economia do país começando a melhorar. Mesmo com o noticiário político fraco na sexta-feira e a agenda de indicadores esvaziada, os economistas se mantiveram otimistas.
Nas negociações do dia, o dólar comercial fechou em baixa de 0,97%, cotado a R$ 4,876 na compra e na venda.
Europa
As bolsas da Europa operam com alta antes da reunião do Banco Central Europeu e após o banco UBS concluir a compra do Credit Suisse. O acordo foi acertado em março, com intermédio do governo suíço, em meio a preocupações de que fortes prejuízos no Credit Suisse desestabilizariam o sistema bancário.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,21%
DAX (Alemanha), +0,97%
CAC 40 (França), +0,74%
FTSE MIB (Itália), +0,85%
STOXX 600, +0,47%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA sobem nesta manhã de segunda-feira, às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do mês de maio.
Esta semana também é decisiva para os mercados, pois na quarta-feira o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Banco Central americano se reúne pela quarta vez no ano para deliberar sobre os juros do país.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,20%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,34%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,54%
Ásia
Por sua vez, as bolsas da Ásia fecharam sem direção única, enquanto investidores se preparam para importantes decisões de juros nos EUA, Europa e Ásia.
O Banco do Japão (BoJ) provavelmente manterá sua política monetária flexível na reunião que termina na sexta-feira. A inflação ao produtor do país subiu 5,1% em maio em relação ao ano anterior, ligeiramente abaixo dos 5,8% registrados em abril e dos 5,5% previstos por economistas.
Shanghai SE (China), -0,08%
Nikkei (Japão), +0,52%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,07%
Kospi (Coreia do Sul), -0,45%
ASX 200 (Austrália), +0,32%
Petróleo
Os preços do petróleo operam em baixa antes da reunião do Fed, com os investidores tentando avaliar o apetite do banco central por novos aumentos de juros, enquanto as preocupações com o crescimento da demanda de combustível da China e o aumento da oferta de petróleo bruto russo pesaram no mercado.
Petróleo WTI, -2,35%, a US$ 68,52 o barril
Petróleo Brent, -2,07%, a US$ 73,24 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, será divulgado nesta segunda-feira o resultado fiscal de maio.
Por aqui, no Brasil, no campo político, o relator do arcabouço fiscal no Senado, Omar Aziz (PSD- AM), afirmou que pretende votar a matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no plenário entre os dias 20 e 21 de junho, segundo reportagem do jornal O Globo. O projeto recebeu até agora 31 emendas para modificar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados. O governo deseja que não haja alterações significativas para evitar que a matéria tenha que ser reexaminada pela Câmara dos Deputados. Na seara econômica, saem o IPC-S, Boletim Focus, IGP-M de junho e balança comercial semanal.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias