O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (11) em alta, em um dia marcado por um maior otimismo nos mercados globais, após sinais mais positivos vindos da China e em meio à expectativa por dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos. Com o avanço das companhias do setor de siderurgia e mineração, o principal índice da Bolsa brasileira avançou 1,36%, aos 116.883 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores no Brasil ficaram animados com a notícia de que a inflação ao consumidor na China subiu 0,1% em agosto, contra projeções de alta de 0,2% do mercado. Já os preços ao produtor caíram 3,0%, contra queda esperada de 2,9%.
Uma inflação mais controlada, de acordo com analistas, anima os mercados porque mostra que o governo chinês pode promover novos cortes nos juros e outros estímulos econômicos para impulsionar a atividade.
Na agenda doméstica, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC promova mais um corte na Selic, taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano.
No Brasil, hoje também foi dia de divulgação do Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções dos analistas para os principais indicadores econômicos brasileiros. As projeções para a inflação, neste ano, apontam para uma alta de 4,93%, acima da meta do BC – que é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 3,75%. As expectativas para o PIB avançaram para uma alta de 2,64%.
Já nos Estados Unidos, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha os juros inalterados, entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Nas negociações do dia, o dólar teve queda de 1,04% frente ao real, cotado a R$ 4,931 na compra e na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores altas do Ibovespa, destaque para os papéis de empresas como EzTec, Cyrela, GPA e Rede D’Or. As ações ordinárias da Vale (VALE3) também subiram 1,44%.
Além dos setores de mineração e siderurgia, varejo, construtoras e bancos também tiveram um bom dia no pregão do Ibovespa.
Redação ICL Economia com informações das Agências