O home office na pandemia foi uma alternativa importante durante o período de isolamento social. Cerca de 20% dos brasileiros exerceram suas atividades em casa, conforme dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com a diminuição dos casos de covid-19, no entanto, algumas empresas decidiram voltar para o presencial. Porém, o aumento no preço da gasolina e da alimentação está pesando no bolso do trabalhador.
O fato é que os reajustes salariais registrados no período não acompanharam a inflação e gastos corriqueiros podem pesar no bolso do trabalhador.
O preço da gasolina é o primeiro fator a ser sentido. Apenas no último ano, o combustível ficou 47% mais caro. E, para quem vendeu o carro e pretende adquirir outro, pode custar até 20% mais. Já no caso das pessoas que usam o transporte público, também houve mudança. O aumento da passagem de ônibus municipais foi, em média, de 1,2%, e para os intermunicipais e interestaduais, entre 1,5 e 2,5%.
Na hora do almoço, mais um susto. O preço médio do prato feito subiu até 34% em um ano. Com os alimentos mais caros, além do aumento no valor do gás e da eletricidade, os estabelecimentos comerciais também tiveram que reajustar o que era cobrado nos cardápios.
Para 68%, home office na pandemia elevou a produtividade
Muitas pessoas se adaptaram melhor ao regime de trabalho em casa. Um levantamento realizado pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil, em parceria com o PageGroup, mostrou que 67% dos entrevistados preferem continuar no regime home office, estando flexíveis apenas para o modelo híbrido com até duas idas semanais ao escritório. Além disso, 68% afirmam que são mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
Em um recorte de gênero, a pesquisa revela que 73% das mulheres preferem regime integral de home office ou regime híbrido com uma ou duas idas ao escritório na semana; homens são 61%. A grande maioria delas também diz que é possível realizar todas ou quase todas as tarefas em home office (78%). Entre os homens, 59% têm a mesma percepção.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias