O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (23) em leve queda de 0,33%, no patamar de 112.784 pontos, puxada pelo tombo das ações da Petrobras, que têm forte peso na B3.
As ações da estatal brasileira (PETR4) caíram forte em meio ao recuo do petróleo no exterior e uma proposta para mudar o estatuto da companhia.
A medida foi sugerida pelo conselho de administração, que queria a criação de uma “reserva de remuneração do capital” e uma reforma nas regras que regulam a indicação dos próprios administradores. Pelo visto, a ideia não foi bem digerida pelos mercados.
No exterior, a sessão de hoje terminou mista em Wall Street. Em dia de agenda fraca de indicadores, o destaque foi o recuo nos títulos do Tesouro dos EUA, que impulsionou os ganhos das bolsas de valores em Nova York, após um início de pregão em baixa.
Apesar disso, o mercado financeiro segue cauteloso com as incertezas causadas pelo conflito no Oriente Médio e pela atividade econômica na China.
Nas negociações do dia, o dólar terminou o pregão em baixa de 0,29%, negociado a R$ 5,0169.
Destaques do dia do Ibovespa
Na ponta positiva do Ibovespa hoje, o arrefecimento dos juros futuros aqui e dos Treasurys nos Estados Unidos contribuiu para os papéis do setor de turismo, construtoras, varejistas e outros setores ligados ao consumo. A CVC (CVCB3), por exemplo, fechou em alta de 9,20%, enquanto a Gol (GOLL4) encerrou o dia com alta de 5,51%.
A Petrobras, cujo peso é grande no Ibovespa, liderou os destaques negativos. As ações da companhia caíram 6,61% (PETR4) e 6,03% (PETR3).
Mercado externo
Com os investidores monitorando a escalada do conflito no Oriente Médio e as perspectivas para os juros nos Estados Unidos, as bolsas fecharam mistas em Nova York.
O Dow Jones teve baixa de 0,58%; S&P 500, -0,17%; e Nasdaq: +0,27%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
