O Ibovespa terminou o pregão, desta sexta-feira (15), com baixa de 0,49%, aos 130.197 pontos. Mas, no fechamento da semana, o principal índice da bolsa brasileira avançou 2,44%.
Nesta sexta-feira, o Ibovespa desacelerou o ritmo acompanhando o mercado externo, com o recuo do petróleo e o tom um pouquinho mais pessimista que tomou conta de Wall Street após fala do presidente da unidade do Fed (Federal Reserve) de Atlanta, Raphael Bostic, que afirmou que o banco central norte-americano deve começar a reduzir os juros em “algum momento do terceiro trimestre” de 2024, se a inflação desacelerar conforme o esperado.
Ao longo do dia, o Ibovespa acelerou o ritmo de ganhos, renovando a máxima histórica intraday na abertura das negociações — aos 131.464,22 pontos. Mas, no fim do dia, desacelerou.
Além do mercado externo, os investidores ficaram de olho em Brasília, onde o dia foi agitado com o avanço da pauta econômica do governo no Congresso.
A Câmara dos Deputados aprovou, por exemplo, a medida provisória que restringe dedução do ICMS das grandes empresas pelos estados, o que pode reforçar o caixa do governo federal em até R$ 35 bilhões. O texto vai agora ao Senado.
A proposta de reforma tributária também iria para votação hoje, que não foi concluída até o fechamento dos mercados.
Hoje também foi dia do maior leilão de transmissão de energia já realizado no Brasil, sagrando vencedoras a chinesa State Grid, a espanhola Celeo Redes e a brasileira Alupar (ALUP11), em consórcio com o fundo Mercury.
Já o dólar fechou a R$ 4,9372, com alta de 0,45% no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana registrou ganho de 0,16%.
Destaques do Ibovespa
Entre os destaques do Ibovespa hoje, está a Braskem (BRKM5), que avançou após a notícia de que a Justiça Federal negou o pedido do governo de Alagoas para bloquear o acordo entre a companhia e a prefeitura de Maceió. Os papéis da empresa fecharam com alta de 2,90%.
Por sua vez, a Vale (VALE3) subiu 0,63%, de olho nos números da economia chinesa; e, no setor financeiro, Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 2,40% e Bradesco avançou 0,99%, sendo, pelo quarto dia seguido, a ação mais negociada da sessão.
Já na ponta negativa, as varejistas. As ações da Casas Bahia (BHIA3) levaram um tombo de 10,64% no primeiro pregão após grupamento de ações, na proporção 25 por 1, o que tirou o valor do ativo dos centavos para algo acima de R$ 11. Por detrás da iniciativa de agrupar ações, está a tentativa de manter a empresa no Ibovespa.
O Magazine Luiza (MGLU3) também não teve um dia bom, com queda de 9,05%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam o dia sem direção única, com o movimento de correção dos ganhos recentes.
O S&P 500 fechou em baixa de 0,01%, aos 4.719,19 pontos; o Dow Jones em alta de 0,15%, aos 37.305,16 pontos; e a Nasdaq subiu 0,35%, aos 14.813,92 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias