Faleceu ontem (21) em Massachusetts, nos Estados Unidos, o economista Robert Solow, laureado com o Prêmio Nobel em 1987, por seu trabalho que analisa como o crescimento tecnológico impulsiona a economia nos países desenvolvidos. Ele tinha 99 anos e faleceu em sua casa.
Solow foi professor no prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O norte-americano seguiu o pensamento da escola neoclássica, sendo um dos principais personagens da economia de desenvolvimento.
Seu trabalho voltado ao crescimento econômico é uma das obras de influência da sua época, sendo que sua proposta de que um país depende de mais coisas além do “trabalho e o capital” para se ter uma economia saudável mudou diversas vertentes do pensamento.
Por exemplo: o grau de investimento realizado por uma nação na área de inovação é preponderante para que o país cresça de forma “saudável”, conforme teoria de Solow.
Robert Solow integrou equipes econômicas da Casa Branca na década de 1960
A maior parte da carreira acadêmica de Solow foi como professor do MIT, onde ficou até se aposentar.
Durante a década de 1960, ele fez parte de equipes econômicas da Casa Branca, período importante para que ele desenvolvesse a sua premiada teoria.
Isso porque, naquela época, ele teve mais contato com grandes economistas, como Paul A. Samuelson.
Seus estudos foram alcunhados como “Modelo Solow”, cujo modelo é voltado, principalmente, a responder a seguinte pergunta: “por que alguns países são mais ricos que outros?”.
Esse pensamento foi estruturado no artigo Mudança Tecnológica e a Função da Produção Agregada (1957).
Foi com essa tese que ele ganhou o Nobel de Economia em 1987. Solow também se posicionou entre os principais economistas de sua época.
Seu trabalho, realizado com o colega Paul A. Samuelson, emergiu como uma ferramenta importante na formulação de políticas.
Ele recebeu vários prêmios de prestígio, incluindo a Medalha John Bates Clark como o melhor economista americano com menos de 40 anos em 1961, a Medalha Nacional de Ciência em 1999 e a Medalha Presidencial da Liberdade de Barack Obama em 2014.
Os estudos sobre a forma como os países já desenvolvidos podem continuar a crescer, tanto em termos de produção como de padrões de bem-estar, têm sido fundamentais para o trabalho dos economistas há muitos anos.
Ele deixa dois filhos, uma filha, oito netos e três bisnetos, de acordo com o New York Times.
Redação ICL Economia
Com informações do G7.news e Suno