Apesar do aumento de cerca de 1,80% no preço do minério de ferro e do crescimento das bolsas de Nova York, o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 0,43% nesta quinta-feira (7), atingindo os 129.339 pontos.
As ações da Petrobras (PETR4) registraram uma queda de 1,10%, influenciadas pela baixa do preço do petróleo no mercado internacional. Além disso, os investidores aguardam o relatório financeiro da empresa, que será divulgado após o encerramento das operações na B3, especialmente em relação à distribuição de dividendos.
Hoje (7), o preço do minério de ferro aumentou 1,83% em Dalian, na China, atingindo US$ 123,64 por tonelada, após a divulgação dos dados da balança comercial. As exportações do gigante asiático registraram um crescimento de 7,1% em janeiro e fevereiro em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando significativamente as expectativas dos analistas, que previam um avanço de 3,0%.
Os mercados europeus apresentaram um aumento moderado, enquanto em Wall Street houve ganhos, com o S&P 500 atingindo novas máximas de fechamento, impulsionado pelo desempenho das empresas de tecnologia, após o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, indicar que a redução das taxas de juros ocorrerá ainda este ano.
Quanto à política de juros na zona do euro, o Banco Central Europeu (BCE) optou por manter suas principais taxas de juros inalteradas pela quarta vez consecutiva, após concluir sua reunião de política monetária nesta quinta-feira. Assim, a taxa de refinanciamento do BCE permanece em 4,50%, a taxa de depósitos em 4%, e a taxa de empréstimos em 4,75%. Esta decisão está alinhada com as previsões dos analistas.
Dólar
Por outro lado, o dólar registrou uma queda em relação ao real hoje. A taxa de câmbio do dólar norte-americano fechou com uma redução de 0,23%, sendo vendido a R$ 4,9347, refletindo a significativa queda de 0,5% no índice que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes. As declarações de Powel contribuíram para a desvalorização da moeda americana no mercado internacional.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias