Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo positivo, nesta manhã terça-feira (26), após queda na véspera. Para hoje, os investidores aguardam as divulgações dos dados da confiança do consumidor de março, as encomendas de bens duráveis e o índice de manufatura do Fed de Richmond.
Por lá, os investidores também pesam novas declarações de autoridades do Fed (Federal Reserve). Ontem (25), a diretora da instituição Lisa Cook defendeu cautela no processo de corte das taxas de juros. Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, disse que a autoridade monetária pode se dar ao luxo de ser paciente para iniciar o ciclo de baixa dos juros.
Na Ásia, o ministro de Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, disse hoje que o governo vai tomar medidas necessárias para evitar movimentos considerados excessivos no câmbio, como uma valorização acentuada no momento em que o país abandona os juros negativos.
Por aqui, a agenda de hoje está cheia. São aguardadas as divulgações da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o IPCA-15 de março, da confiança da indústria de março e o Boletim Focus.
Do lado político, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com com governadores do Sudeste e Sul para tratar dívidas bilionárias dos estados com a União.
Brasil
A fraqueza dos negócios em Wall Street e a alta do petróleo no mercado internacional ajudaram a balizar o Ibovespa na segunda-feira (25). O principal indicador da bolsa brasileira fechou o pregão com leve baixa de 0,08%, aos 126.931 pontos.
Com a semana mais curta devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, a bolsa brasileira teve um dia de negócios mais voláteis, com os investidores à espera dos indicadores que serão divulgados ao longo da semana.
A Vale (VALE3), empresa mais importante do Ibovespa, recuou apesar da alta do minério de ferro. A baixa foi de 0,21%, contribuindo para a queda do Ibovespa em um dia de negócios fracos.
O dólar comercial, por sua vez, teve uma queda mais ampla, de 0,51%, a R$ 4,97.
Europa
As bolsas da Europa operam sem direção definida, com os investidores ainda digerindo as decisões das políticas monetárias na Europa e nos EUA da semana passada.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,09%
DAX (Alemanha): +0,27%
CAC 40 (França): +0,05%
FTSE MIB (Itália): +0,29%
STOXX 600: -0,05%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA sobem hoje, após terem terminado a segunda-feira em baixa. Hoje, os investidores montam posições à espera de novos dados econômicos.
Dow Jones Futuro: +0,20%
S&P 500 Futuro: +0,34%
Nasdaq Futuro: +0,48%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta, com alguns mercados sustentados por ações de chips e do setor imobiliário.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,17%, a 3.031,48 pontos, um dia após o presidente do banco central chinês (PBoC), Pan Gongsheng, apontar “alguns sinais positivos” no mercado imobiliário.
Em Tóquio, o índice Nikkei ficou praticamente estável hoje, com baixa marginal de 0,04%, a 40.398,03 pontos, à medida que o avanço em ações ligadas a semicondutores compensaram quedas em ações de bancos e da indústria ferroviária.
Shanghai SE (China), +0,17%
Nikkei (Japão): -0,04%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,88%
Kospi (Coreia do Sul): +0,71%
ASX 200 (Austrália): -0,41%
Petróleo
Os preços do petróleo operam com leves perdas após ganho da véspera, com expectativas de uma oferta mais restrita, impulsionada pelos cortes de produção russos e pelos ataques às refinarias russas.
Petróleo WTI, -0,05%, a US$ 81,91 o barril
Petróleo Brent, -0,10%, a US$ 86,66 o barril
Agenda
Nos EUA, saem dados da atividade econômica e da confiança do consumidor.
Por aqui, no Brasil, no campo político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem encontro marcado nesta manhã de terça com governadores do Sudeste e Sul para tratar das dívidas dos estados com a União. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, também vão participar da reunião. Na seara de indicadores, saem hoje a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, o IPCA-15 de março, a confiança da indústria de março e o Boletim Focus.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg