O Ibovespa fechou o pregão, desta terça-feira (2), com alta de 0,44%, aos 127.548 pontos, apoiado no bom desempenho das commodities no mercado internacional, que ajudaram a impulsionar, por exemplo, a Petrobras, que tem grande peso no indicador.
Sorte da bolsa brasileira, pois os indicadores de Wall Street fecharam no campo negativo, após o relatório Jolts ter apontado abertura de empregos pouco acima do previsto. Ou seja, é mais um dado macroeconômico mostrando uma economia bastante resiliente, com pressões sobre a condução da política monetária.
Agora, os investidores aguardam o principal relatório de emprego do país, o payroll de março, que será divulgado na próxima sexta-feira (5).
Voltando ao universo das commodities, com a alta de mais de 3% do minério de ferro no mercado internacional, a Vale (VALE3) avançou pela quarta vez consecutiva. Já a Petrobras (PETR4) recuperou os R$ 500 milhões em valor de mercado após 16 pregões, apoiada na alta do petróleo.
Já o dólar fechou hoje próximo da estabilidade, com queda de 0,02%, a R$ 5,0583 no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
Os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) avançaram hoje, respectivamente, 2,72% e 2,58%, com a ajuda do petróleo.
Outro destaque positivo foram as ações da Lojas Renner (LREN3), que subiram 3,80% com a elevação de recomendação de neutra para compra pelo Bank of America (BofA).
Na ponta negativa, PetroReconcavo recuou 9,02%, liderando as perdas desde a abertura das negociações. O movimento deve-se à suspensão das negociação de fusão com a 3R Petroleum, que haviam iniciado em fevereiro deste ano.
Mercado externo
As bolsas de Nova York encerram o pregão no campo negativo com alguns aspectos no radar dos investidores: a divulgação do relatório Jolts mostrando um mercado de trabalho ainda aquecido, o avanço do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano e as incertezas sobre a política monetária.
O Dow Jones caiu 1,00%, aos 39.1700,24 pontos; o S&P 500, -0,72%, aos 5.205,81 pontos; e o Nasdaq, -0,95%, aos 16.240,45 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
