Mercados globais estão em alta nesta manhã (20) depois de uma semana de sobe e desce

Nas cotações do petróleo há estabilidade, mas seguem as preocupações com o crescimento econômico mais fraco e as expectativas sobre a demanda
20 de maio de 2022

Os índices futuros dos EUA e bolsas da Europa operam em alta nesta manhã de sexta-feira (20). Isso ocorre depois de as operações dos mercados globais passarem uma semana sob pressão com os últimos números trimestrais de grandes varejistas americanos, como Walmart e Target, levantando preocupação sobre o enfraquecimento do poder de compra dos consumidores e a capacidade de as empresas de lidar com a inflação de décadas. Hoje também as bolsas asiáticas fecharam em alta.

Brasil

A bolsa brasileira conseguiu diminuir as perdas da véspera e fechou no azul nesta quinta-feira (19). Foi um movimento descolado dos principais índices dos EUA, que tiveram queda devido a temores relacionados à inflação, juros e recessão econômica. O Ibovespa subiu 0,71%, aos 106.247 pontos, após oscilar entre 105.760 e 107.420 pontos. O volume financeiro foi de R$ 24,7 bilhões. A moeda americana caiu novamente e se aproxima do piso dos R$ 4,90. O dólar terminou o dia com desvalorização de 1,32%, cotado a R$ 4,916 após oscilar entre R$ 4,880 e R$ 4,957.

Europa

As bolsas da Europa avançam no pregão desta sexta-feira, acompanhando os ganhos globais. Sob preocupações com a inflação e resultados de varejistas dos EUA prejudicando o sentimento global, as ações europeias ainda estão a caminho de uma semana negativa.

FTSE 100 (Reino Unido), +1,68%
DAX (Alemanha), +1,66%
CAC 40 (França), +1,11%
FTSE MIB (Itália), +1,55%

Estados Unidos

Apesar de registrar alta nesta manhã, o fechamento da semana nos mercados dos EUA devem ser no vermelho.

Dow Jones Futuro (EUA), +0,89%
S&P 500 Futuro (EUA), +1,12%
Nasdaq Futuro (EUA), +1,61%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta, com as ações de Hong Kong liderando os ganhos com o fim de uma semana de negociação volátil. A China manteve sua taxa de empréstimo de referência de um ano em 3,7%, mas reduziu sua taxa básica de empréstimo de cinco anos (LPR) em 15 pontos base. Foi o segundo corte este ano.

Shanghai SE (China), +1,60%
Nikkei (Japão), +1,27%
Hang Seng Index (Hong Kong), +2,96%
Kospi (Coreia do Sul), +1,81%

Petróleo

Estabilidade nas cotações do petróleo nesta manhã. Há preocupações com o crescimento econômico mais fraco compensando as expectativas de que a demanda por petróleo possa se recuperar na China, à medida que Xangai suspende alguns bloqueios por Covid.

Petróleo WTI, -0,49%, a US$ 111,65 o barril
Petróleo Brent, +0,08%, a US$ 112,13 o barril

Agenda

Na agenda econômica nos EUA, apenas a divulgação da Contagem de sondas Baker Hughes. Na Zona do Euro, saem os dados de Confiança do Consumidor em maio; o IPP de abril da Alemanha; e as vendas de varejo em abril do Reino Unido.

Por aqui no Brasil, o destaque é para o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, com a previsão de bloquear quase R$ 10 bilhões em despesas para abrir espaço no teto de gastos a outros gastos, como subsídios agrícolas e sentenças judiciais. Também está no radar, o encontro entre Elon Musk e Bolsonaro.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

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