Após dias de queda, o Ibovespa voltou a fechar no positivo, nesta terça-feira (11), no que o mercado chama de “dia de ajustes” para o indicador. Dos últimos 20 pregões, a bolsa caiu em 15.
O grande destaque do dia no Brasil foi a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que avançou 0,46% em maio, puxado pelos alimentos. Porém, no acumulado do ano a inflação acumulada é de 2,27% e, nos últimos 12 meses encerrados em maio, é de 3,93%. Ou seja, abaixo do teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Embora o resultado da inflação não tenha impactado o humor do mercado financeiro hoje, parte dos analistas já descartou algum corte na taxa básica de juros este ano, e agora apostam que a Selic terminará 2024 nos mesmos 10,50% atuais. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central acontecerá na próxima semana.
Falando em reunião, amanhã (12) é dia do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) divulgar sua decisão sobre a política monetária. A expectativa é de manutenção das taxas na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano na maior economia do mundo.
O que interessa mesmo aos analistas são as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, após o anúncio da decisão. A conferir.
Dólar
O dólar à vista fechou o dia a R$ 5,3610, com alta de 0,08% no mercado à vista. A moeda norte-americana manteve os ganhos da sessão anterior na expectativa pela decisão sobre os juros nos Estados Unidos amanhã.
Mercado externo
As bolsas de Nova York encerraram o pregão sem direção única na véspera de decisão de política monetária nos Estados Unidos.
O S&P 500 subiu 0,27%, aos 5.375,32 pontos; o Dow Jones caiu 0,31%, aos 38.747,42 pontos; e o Nasdaq avançou 0,88%, aos 17.343,55 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias