O Ibovespa manteve, nesta terça-feira (20), a trajetória positiva, indo na contramão das bolsas pelo mundo, que fazem correção de rota. Hoje, de novo, o principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,23%, registrando nova máxima aos 136.087,41 pontos, superando, portanto, os 135.777,98 pontos de ontem (19).
Por aqui, as ações continuam se beneficiando da perspectiva de corte das taxas de juros nos Estados Unidos na reunião de setembro. Juros menores por lá, significa mais dinheiro circulando por outros países, como o Brasil.
Com a agenda de indicadores esvaziada, os destaques de hoje foram mais na esfera política. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, apontou uma melhora no cenário externo, dada a expectativa de início de cortes de juros nos EUA.
No entanto, em entrevista ao jornal O Globo, ele não quis dar o guidance da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Ou seja, não antecipou o que acontecerá com a taxa básica de juros, a Selic, alertando que é preciso “cautela” nas previsões, pois há muitas variáveis na mesa.
Em outra frente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o ministério já enviou à Presidência da República propostas para a segunda etapa da reforma tributária, focada na renda. A decisão de levar o tema ao Congresso Nacional ainda neste ano dependerá do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo ele.
Dólar
Na contramão da desvalorização dos últimos dias, o dólar teve alta de 1,35%, cotado a R$ 5,48.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street realizaram correção de rota hoje, enquanto aguardam o discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, na sexta-feira (23), no simpósio em Jackson Hole, Wyoming.
O Dow Jones caiu 0,16%, aos 40.833,00 pontos; o S&P 500, -0,20%, aos 5.597,10 pontos; e o Nasdaq, -0,33%, aos 17.816,94 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias