O Ibovespa fechou com baixa de 0,95%, nesta quinta-feira (29), aos 136.041,35 pontos, uma perda de 1.302,61 pontos. De modo geral, o dia foi de ajustes na Bolsa brasileira, depois de uma série de recordes nos últimos dias. Ou seja, tudo dentro do jogo.
Ontem (28), dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a indicação do economista Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central a partir de janeiro de 2025, o principal indicador da Bolsa brasileira conquistou 137 mil pontos pela primeira vez na história.
Apesar da queda de hoje, o Ibovespa deve fechar o mês de agosto como o maior volume de ganhos do ano.
Por aqui, foram divulgados hoje dados macroeconômicos importantes:
- O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) variou 0,29% em agosto, apresentando desaceleração em relação ao mês anterior, quando registrou taxa de 0,61%.
- O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE avançou 0,4 ponto em agosto, para 94,6 pontos, maior valor desde abril desse ano. Na média móvel trimestral, o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto.
- O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV IBRE recuou 1,8 ponto em agosto, para 89,1 pontos, após alta pouco expressiva no mês anterior. Em médias móveis trimestrais, o índice recua novamente, agora em 0,8 ponto, para 90,1 pontos.
Lá fora, dados do PIB (produto interno bruto) dos EUA mais fortes do que o esperado pelo mercado contribuíram para azedar um pouco o apetite a risco que traz os estrangeiros para a nossa Bolsa.
Mas, segundo analistas, nada disso pesou de fato no movimento da Bolsa hoje. Na prática, é normal que, após alguns dias de movimento de alta, o mercado faz um ajuste de rota para realização de lucros.
Dólar
O dólar comercial chegou à quarta alta seguida, outra vez com força, agora 1,20%, a R$ 5,63. E os juros futuros (DIs) subiram por toda a curva.
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam mistas hoje. A fabricante de chips Nvidia, que está no centro das atenções e da demanda do boom de Inteligência Artificial, deu um guidance de receita que ficou aquém de algumas das estimativas mais otimistas do mercado. Isso alimentou preocupações de que seu crescimento explosivo possa desacelerar.
Na frente de dados macroeconômicos, o PIB dos EUA no segundo trimestre aumentou a uma taxa anual de 3,0%, de acordo com a segunda estimativa divulgada. A alta foi de 2,8% na primeira preliminar. E o número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA caiu 2 mil na semana encerrada em 24 de agosto, para 231 mil.
O Dow Jones subiu 0,59%, aos 41.335,38 pontos; o S&P 500 ficou em 0,00, aos 5.592,01 pontos; e o Nasdaq caiu 0,23%, aos 17.516,43 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias