Índices futuros operam no negativo em dia de debate presidencial nos EUA; IPCA é destaque no Brasil

Hoje acontece o primeiro debate presidencial entre a candidata democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.
10 de setembro de 2024

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo negativo, nesta manhã de terça-feira (10), apagando parte da forte recuperação na sessão de ontem (9). Os investidores aguardam a divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI), nesta quarta-feira (11), e os números de preços ao produtor (PPI), na quinta-feira (12).

Os dados serão cruciais para balizar a política monetária e o ritmo de corte de juros que será adotado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos). A autoridade monetária se reúne na próxima semana e grande parte dos agentes aposta em um corte de 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa de juros está na faixa entre 5,25% e 5,50%.

Hoje também é dia do primeiro debate presidencial entre a candidata democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump. O debate é considerado fundamental para definir o futuro das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Por aqui, hoje serão divulgados o IGP-M (1a prévia) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Brasil

Ibovespa começou a semana com alta de 0,12%, aos 134.737,21 pontos, depois da forte baixa da última sexta-feira (-1,41%).

O principal indicador da Bolsa brasileira subiu ontem (9) apoiado na Petrobras, que avançou 1,09% com a ajuda do petróleo, que também aumentou no mercado internacional. A petroleira é uma das principais empresas que compõem o índice.

Os bancos também ajudaram o indicador. O Itaú Unibanco subiu 0,97% e Bradesco (BBDC4), 0,32%.

O dólar comercial terminou o dia com queda de 0,15%, a R$ 5,58.

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta, dando continuidade a um início de semana mais positivo.

Dos dados da região, o desemprego no Reino Unido caiu para 4,1% entre maio e julho de 2024, enquanto o crescimento anual dos salários dos funcionários caiu para 5,1% no mesmo período.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,45%
DAX (Alemanha): -0,05%
CAC 40 (França): +0,43%
FTSE MIB (Itália): -0,04%
STOXX 600: +0,12%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York operam em baixa hoje, com os investidores atentos ao primeiro debate presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris nesta noite.

Dow Jones Futuro: -0,06%
S&P 500 Futuro: -0,08%
Nasdaq Futuro: -0,24%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam mistas, após dados econômicos da China. As exportações chinesas subiram 8,7% ano a ano em agosto e as importações cresceram 0,5%, em comparação com a previsão de 6,5% e 2%, respectivamente, segundo pesquisa da Reuters. Em julho, as exportações aumentaram 7% em relação ao ano passado, enquanto as importações aumentaram em 7,2%, mais do que o esperado.

Shanghai SE (China), +0,28%
Nikkei (Japão): -0,16%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,22%
Kospi (Coreia do Sul): -0,49%
ASX 200 (Austrália): +0,30%

Petróleo

Os preços do petróleo operam com baixa, com os investidores avaliando as interrupções no fornecimento causadas pela tempestade tropical Francine e o potencial de novos cortes na produção em razão da demanda chinesa persistentemente fraca.

Petróleo WTI, -0,80%, a US$ 68,16 o barril
Petróleo Brent, -0,72%, a US$ 71,32 o barril

Agenda

O destaque da agenda norte-americana é o primeiro debate presidencial entre a democrata Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump (Republicanos).

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, a Câmara dos Deputados aprovou ontem requerimentos que conferem regime de urgência para dois projetos – um que prevê a retirada gradual da desoneração da folha de pagamentos de setores econômicos e de alguns municípios e outro que trata de reestruturação da dívida dos estados com a União. As duas medidas são acompanhadas de perto pelo governo, em meio ao esforço para fechar as contas deste ano. O regime de urgência elimina algumas exigências, prazos e formalidades para a tramitação de propostas, permitindo que possam ser diretamente apreciadas em plenário. Na agenda de indicadores, estão previstos o IGP-M (1a prévia) e o IPCA.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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