Bolsas dos EUA seguem para 1ª alta depois de acumular perdas por semanas seguidas

O cenário da guerra na Ucrânia é a maior preocupação no momento dos investidores. Autoridade dos EUA disse que a Rússia faz “progresso incremental” em Donbass
27 de maio de 2022

As bolsas dos EUA sinalizam que estão diminuindo os temores sobre o aperto da política monetária e os mercados americanos devem registrar a primeira alta após sete semanas seguidas fechando no vermelho. Na Europa, os mercados operam em alta nesta manhã (sexta, 27).

O cenário da guerra na Ucrânia é a maior preocupação no momento dos investidores em todo o mundo, após uma autoridade dos EUA dizer que a Rússia está fazendo “progresso incremental” na região de Donbass. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou durante a noite que permitirá que navios estrangeiros deixem os portos do Mar Negro e do Mar de Azov, de acordo com a agência de notícias estatal Interfax, em meio a crescentes preocupações com o aumento global dos preços dos alimentos.

Na Ásia, as bolsas fecharam no campo positivo, com destaque para Hang Seng, de Hong Kong, que subiu quase 3% depois que a gigante de tecnologia Alibaba divulgou resultados trimestrais melhores na quinta-feira (26).

Brasil

O principal índice da bolsa brasileira subiu mais uma vez nesta quinta-feira (26), acompanhando a forte recuperação dos mercados americanos. O Ibovespa fechou o pregão em alta de 1,18%, aos 111.889 pontos, após oscilar entre 110.338 e 112.100 pontos. O volume financeiro foi de R$ 27 bilhões. Já a moeda americana encerrou o dia em baixa, reflexo do PIB fraco nos EUA e aprovação do texto de 17% no ICMS para energia e combustíveis. O dólar caiu 1,23%, cotado a R$ 4,761, após oscilar entre R$ 4,751 e R$ 4,843.

Europa

Os mercados europeus estão em alta hoje (27), seguindo o mesmo caminho da quinta-feira (26), quando receberam um impulso depois que o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, anunciou uma série de medidas para enfrentar a crise do custo de vida do país, incluindo um chamado “imposto inesperado” sobre os lucros das gigantes de petróleo e gás.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,34%
DAX (Alemanha), +1,27%
CAC 40 (França), +1,20%
FTSE MIB (Itália), +1,06%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA oscilam nesta manhã (27), mas a tendência, segundo os analistas, é do fechamento da semana em alta, com os principais índices quebrando uma sequência de sete semanas de perdas. Os investidores também estão atentos para os indicadores a serem divulgados, entre eles os dados de preços, renda pessoal e gastos do consumidor.

Dow Jones Futuro (EUA), -0,16%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,50%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,86%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam no positivo neste último pregão da semana, com ações do Alibaba registrando forte alta, depois da divulgação de bons resultados trimestrais.

Shanghai SE (China), +2,41%
Nikkei (Japão), +1,75%
Hang Seng Index (Hong Kong), +4,01%
Kospi (Coreia do Sul), +1,03%

Petróleo

Os preços do petróleo estão subindo nesta sexta-feira (27), com o petróleo Brent podendo atingir o seu maior salto semanal em um mês e meio, devido à perspectiva de uma proibição da União Europeia ao petróleo russo e a próxima temporada de verão nos Estados Unidos.

Petróleo WTI, +0,68%, a US$ 106,08 o barril
Petróleo Brent, +1,09%, a US$ 108,76 o barril

Agenda

Hoje nos EUA, a atenção está voltada para os dados de gastos e renda das famílias americanas referentes a abril, bem como o deflator do consumo, que é o principal índice de inflação monitorado pelo FED. Saem também os indicadores dos estoques no atacado mensal; e o índice de preços do PCE de abril, com projeção Refinitiv de alta mensal de 0,3% e anual de 4,9%.

Por aqui no Brasil, o cenário eleitoral chama à atenção, depois que o Datafolha mostrou que há chance de o ex-presidente Lula ser eleito no primeiro turno. Do lado corporativo, o interesse está voltado para a oferta de ações da Eletrobras, já atrai demanda de R$ 13 bilhões. Segundo noticiou a Bloomberg, um grupo de investidores sinalizou interesse em comprar cerca de R$ 13 bilhões em ações da Eletrobras, no que pode ser uma das maiores ofertas públicas já realizadas no Brasil.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

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