O Ibovespa voltou a fechar no azul, nesta quinta-feira (26), depois que a China anunciou mais estímulos para a economia. O principal indicador da Bolsa brasileira fechou com alta de 1,08%, aos 133.009,78 pontos, com ganho de 1.423,33 pontos.
Porém, faltando apenas mais dois pregões para terminar setembro, o indicador está negativo em 2,20%.
Dirigentes do banco central chinês voltaram a prometer mais estímulos monetários e fiscais para aquecer a economia chinesa, o que favorece as ações de mineração e siderurgia na Bolsa brasileira.
Além disso, a leitura final do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA mostra que a taxa anual atingiu 3,0% no segundo trimestre de 2024. Os pedidos de seguro-desemprego, por sua vez, desaceleraram, mostrando que o mercado de trabalho segue seguro.
Os dados corroboram a fala de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), de que o corte de 0,50 pp nas taxas de juros promovido semana passada não foi um ato desesperado e sim um ajuste criterioso da autoridade monetária.
Por aqui, o Banco Central elevou de 2,3% para 3,2% a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e também estima que a inflação se aproxime do teto da meta, estipulado em 4,5% ao ano pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Os dados constam no Relatório Trimestral de Inflação do terceiro trimestre, divulgado hoje.
Dólar
O dólar comercial fechou o dia com baixa de 0,59%, cotado a R$ 5,44. E os juros futuros (DIs) terminaram mistos.
Mercado externo
Os indicadores de Wall Street repercutiram positivamente os dados econômicos divulgados hoje. Agora, esperam a divulgação da inflação medida pelo PCE nesta sexta-feira (27).
O Dow Jones fechou com alta de 0,62%, aos 42.175,11 pontos; o S&P 500 subiu 0,40%, aos 5.745,37 pontos; e o Nasdaq, +0,60%, aos18.190,29 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias