O Ibovespa refletiu, nesta quarta-feira (2), o sentimento otimista com a elevação da nota de crédito do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Moody’s. O principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,77%, aos 133.514,94 pontos, uma alta de 1.019,78 pontos.
Ontem (1º), a Moody’s elevou a nota de crédito do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva, e a um passo do grau de investimento (selo de bom pagador).
Outro aspecto que contribuiu para o segundo dia positivo do Ibovespa foi a alta das commodities, principalmente o petróleo, impulsionado pelo temor de que o conflito do Oriente Médio se transforme numa guerra.
A entrada do Irã no conflito com Israel trouxe o temor de que a oferta do produto seja afetada, uma vez que o Irã é um dos maiores produtores de petróleo do mundo. Somado a isso, há a greve preocupante dos portuários nos Estados Unidos.
O aumento do preço do petróleo no mercado internacional ajudou as petroleiras por aqui. A Petrobras (PETR4), um dos principais ativos do indicador, hoje passou o dia no campo positivo, de forma sustentável, e fechou com mais 1,38%.
Por sua vez, as petro juniores terminaram mistas: PRIO (PRIO3), -0,32%; Petrorecôncavo (RECV3), +1,92%; e Brava (BRAV3), -2,28%.
A Vale (VALE3) também subiu, com mais 0,55%, e conseguiu apoio da CSN Mineração (CMIN3), que avançou 3,09%, além das siderúrgicas, que também ganharam, com destaque para Gerdau (GGBR4), com mais 1,25% e a mais negociada dentro do setor.
Dólar
Ao contrário de ontem, o dólar comercial terminou o dia com baixa de 0,36%, cotado a R$ 5,44. E os juros futuros (DIs) se comportaram como se nada estivesse acontecendo e oscilaram bem próximos da estabilidade.
Mercado externo
Os ativos de Wall Street operaram no modo cautela hoje, após as tensões mais fortes de ontem, devido à greve de portuários nos Estados Unidos e ao conflito no Oriente Médio.
O Dow Jones subiu 0,09%, aos 42.196,52 pontos; o S&P 500, +0,01%, aos 5.709,54 pontos; e o Nasdaq, +0,08%, aos 17.925,12 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
