O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (8) com queda de 0,38%, aos 131.511,73 pontos, uma perda de 506,11 pontos.
Mas a queda do indicador nada tem a ver com a aprovação, pelo Senado, da indicação do economista Gabriel Galípolo para presidir o Banco Central de janeiro de 2025 a dezembro de 2028, no lugar de Roberto Campos Neto, cujo mandato termina este ano.
Enquanto tudo corria bem na sabatina de Galípolo no Senado, no exterior a preocupação dominou os negócios. Na volta de um longo feriado, a China não trouxe notícias alvissareiras. Pacotes de estímulos anunciados vieram aquém do esperado.
Isso levou alguns investidores a desfazerem posições compradas em minério de ferro para garantir lucros, já que as expectativas com a China não corresponderam às expectativas.
O desânimo derrubou tanto o preço do minério de ferro como o do petróleo internacional, apesar do conflito no Oriente Médio que fez com que a commodity disparasse nos últimos dias.
A queda das commodities acabou impactando a Petrobras (PETR4), que caiu 2,01%, mesmo com produção recorde de gasolina no 3T24, além das petro juniores, como a PRIO (PRIO3), que caiu 3,12%.
O minério de ferro em baixa também derrubou a Vale (VALE3), que passou o dia em baixa, terminando com menos 3,03%. CSN (CSNA3) caiu 4,70% e Usiminas (USIM5) perdeu 4,14% pelo mesmo motivo.
Dólar
O dólar comercial subiu 0,86%, cotado a R$ 5,53. Os DIs (juros futuros), por sua vez, terminaram mistos.
Mercado externo
Hoje os investidores estadunidenses conseguiram respirar um pouco aliviados, apesar da tensão no Oriente Médio. A expectativa agora é para a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e de indicadores inflacionários, que poderão dar sinais sobre a saúde da economia do país.
O Dow Jones subiu 0,32%, aos 42.089,83 pontos; o S&P 500, +0,97%, aos 5.751,15 pontos; e o Nasdaq, +1,45%, aos 18.182,92 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias