O Ibovespa começou a semana em tom positivo. O principal indicador da Bolsa brasileira subiu 0,78%, nesta segunda-feira (14), aos 131.005,25 pontos, um ganho de 1.012,96 pontos. É o maior avanço do índice desde 26 de setembro (ou 12 pregões atrás), quando subiu 1,08%.
Basicamente o ritmo do Ibovespa foi ditado pelos acontecimentos internos. Pela manhã, o Banco Central divulgou que o IBC-Br avançou 0,2% em agosto ante julho. Considerado uma espécie de “termômetro” do PIB (Produto Interno Bruto), o indicador veio um pouco acima do esperado pelo mercado, que era a estabilidade.
No embalo do IBC-Br, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em um evento do qual participou que “talvez a gente tenha que rever mais uma vez o PIB deste ano“.
O BC também divulgou hoje o Boletim Focus, no qual a mediana do mercado aponta para leve elevação das projeções da inflação e do PIB de 2024.
No mesmo evento onde estava Haddad, o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que revisões de alta para o PIB são como GPS recalculando a rota, e que as expectativas desancoradas se devem justamente ao crescimento da economia. O IBC-Br e as falas de Galípolo ajudaram a baixar o dólar hoje.
Galípolo ainda elogiou a “obstinação” de Haddad por transparência na política fiscal.
Dólar
O dólar comercial aproveitou o bom momento e recuou 0,58%, a R$ 5,58, enquanto os DIs (juros futuros) desceram por toda a curva.
Mercado externo
Os ativos de Wall Street abriram a semana em alta e com os olhos dos investidores nos balanços do terceiro trimestre deste ano, com Bank of America, o Goldman Sachs e a Johnson & Johnson nesta terça-feira (15), antes da abertura do mercado, e Morgan Stanley e a United Airlines na quarta-feira (16). Netflix e a Procter & Gamble também na agenda da semana. Após duas semanas pesadas de indicadores importantes, os olhos agora se voltam para a saúde das companhias.
O Dow Jones subiu 0,47%, aos 43.065,88 pontos; o S&P 500, +0,77%, aos 5.589,95 pontos; e o Nasdaq, +0,87%, aos 18.502,69 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias