O Ibovespa terminou o último pregão da semana, nesta quinta-feira (14), com leve alta de 0,05%, aos 127.791,60 pontos, um ganho de apenas 57,72 pontos. No acumulado da semana mais curta devido ao feriado da Proclamação da República, nesta sexta-feira (15), o principal indicador da Bolsa terminou levemente no negativo (-0,03%), a quarta seguida fechando no vermelho.
No cenário interno, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado um termômetro do PIB (Produto Interno Bruto), registrou avanço de 0,80% em setembro na comparação com o mês anterior. O resultado ficou bem acima da expectativa de avanço de 0,50% e, com isso, o índice fechou o terceiro trimestre com crescimento de 1,1%.
O resultado evidencia a resiliência da economia brasileira, apesar da taxa básica de juros, a Selic, estar em patamares elevados (11,25% ao ano).
Assim como tem ocorrido nos últimos dias, o mercado segue pressionando o governo a respeito do pacote de cortes de gastos, que deve ser anunciado na próxima semana, depois da Cúpula do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro.
O governo está trabalhando no desenho do pacote há três semanas. Mudanças nas regras do salário mínimo, dos ganhos dos militares e taxação de super-ricos deve estar no meio das propostas.
Dólar
O dólar comercial terminou também próximo da estabilidade, com baixa de 0,01%, a R$ 5,79, depois da maior parte da sessão ficar com queda mais ampla. E os DIs (juros futuros) fecharam com altas por toda a curva.
Mercado externo
Os ativos de Wall Street repercutiram hoje os dados do índice de preços ao produtor (PPI), que veio dentro do esperado. Ficaram de olho também nos comentários de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (banco central norte-americano), que disse que é preciso uma abordagem mais cautelosa nas decisões diante da força da economia.
O Dow Jones caiu -0,47%, aos 43.750,86 pontos; o S&P 500, -0,60%, aos 5.949,17 pontos; e o Nasdaq, -0,64%, aos 19.107,65 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias