Pressionada pelo temor dos investidores sobre a nova onda de infecções de coronavírus na China e diante do desenrolar dos conflitos na Ucrânia, provocados pela Rússia, a Bolsa de Valores brasileira registra queda. Os investidores estão temerosos em relação aos potenciais impactos macroeconômicos no mundo.
Por volta das 11h50 desta terça (15), o Ibovespa, principal índice de ações do mercado local, recuava 1,14%, aos 108.673 pontos. No mesmo horário, o dólar oscilava em alta de 0,21% frente ao real, cotado a R$ 5,1300 para venda.
Além das incertezas sobre a guerra, há a preocupação com a disseminação do coronavírus na Ásia e no continente europeu, reacendendo alertas de reintrodução de lockdown em regiões populosas, como a China, em que existe a política de “zero casos” de Pequim.
As notícias sobre novos surtos de Covid-19 na China contribuíram para a derrubada do preço do petróleo no mercado internacional devido à perspectiva dos investidores de que interrupções na cadeia de suprimentos possam esfriar a demanda global pelo petróleo.
No entanto, o recuo no mercado internacional não deve representar alívio para os preços dos combustíveis no Brasil. Especialistas dizem não esperar por recuos no preço da commodity no âmbito doméstico por conta do movimento mais recente. Há ainda alguma diferença entre os preços domésticos e externos.
Redação ICL Economia