O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, conversaram nesta manhã de sexta-feira (18), por meio de uma videoconferência, sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. O teor completo da conversa não foi divulgado por nenhuma das partes. Os Estados Unidos temem que a China possa fornecer à Rússia equipamentos militares para ajudar na invasão. A China nega que tenha feito esse movimento.
Também o governo Biden tem ameaçado constantemente estender as sanções à economia chinesa caso a China opte por manter relações comerciais com a Rússia. Ao mesmo tempo, a China busca manter sua neutralidade e um posicionamento que vá além de simplesmente apoiar ou não a Rússia.
O fato é que os Estados Unidos seguem alertando as organizações internacionais sobre implicações e consequências potenciais para a China caso o apoio à Rússia se concretize.
“Relações entre estados não podem chegar no estágio do confronto militar. Conflitos e confrontos não são do interesse de ninguém. A paz e a segurança são os tesouros mais valorizados da comunidade internacional”, segundo comunicado oficial enviado do presidente da China após a conversa, hoje, via videoconferência.
O comunicado de Xi Jinping ainda reforça de “como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e como as duas maiores economias do mundo, devemos não apenas guiar as relações entre China e EUA pelo caminho certo, mas também assumir nossa parte de responsabilidades internacionais e trabalhar pela paz e tranquilidade mundial”.
A afirmação de Xi Jinping de que tais conflitos não são do interesse de ninguém elevou o otimismo do mercado internacional. As ações europeias subiram nesta sexta-feira (18), estendendo fortes ganhos vistos ao longo da semana, com os investidores se concentrando nas negociações de paz Rússia-Ucrânia.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,91%, a 454,60 pontos, com as ações de tecnologia liderando os ganhos.
O índice de referência na Europa teve seu melhor desempenho semanal desde novembro de 2020 em meio ao otimismo de que a paz será negociada na Ucrânia, cujo conflito abalou os mercados globais.
Redação ICL Economia
Com informações de agências internacionais / relatório Rússia e Ucrânia (Investidor Mestre)