O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (25) em alta de 0,56%, a 113.532 pontos. O principal índice da Bolsa brasileira acompanhou o que foi visto no exterior. Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores estão mais atentos com a economia dos Estado Unidos, principalmente após o Produto Interno Bruto (PIB) ter sido revisado para cima, com queda de 0,6% no segundo trimestre.
Nesta quinta-feira, o Conselho de Estado da China anunciou novas medidas de estímulo à economia, que sofre com uma crise imobiliária, surtos de Covid-19 e ondas de calor. O foco está na retomada das cadeias produtivas para manter a produção, além de aquecer o consumo. Na Europa, as atenções ficaram com a ata da reunião de autoridades do Banco Central Europeu (BCE) do mês passado, que mostrou preocupação crescente com a possibilidade de a inflação elevada estar se enraizando. O BCE avaliou que o risco era grande o suficiente para justificar um aumento de juros maior do que o sinalizado.
Nas negociações do dia, o dólar fechou praticamente estável, com leve alta de 0,02%, a R$ 5,111 na compra e a R$ 5,112 na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
As maiores altas do Ibovespa do dia ficaram por conta das companhias do setor de consumo e de turismo. As ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4) subiram 10,06%, as da Azul (AZUL4), 5,62% e as da Gol (AZUL4), 5,49%. Logo atrás vieram as ordinárias da Petz (PETZ3) e as da Magazine Luiza (MGLU3), que subiram 5% e 4%, na sequência.
Algumas empresas de commodities também ajudaram a puxar as altas, repercutindo notícias provindas da Ásia – as ações ordinárias da Vale (VALE3) subiram 1,94% e as preferenciais da Gerdau (GGBR4), 1,44%.
Entre as principais quedas do Ibovespa ficaram as ações preferenciais série B da Eletrobras (ELET6), com menos 1,78%, as preferenciais da Cemig (CMIG4), com menos 1,71%, e as ordinárias da Engie (EGIE3), com menos 1,67%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, m Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram, respectivamente, 0,98%, 1,41% e 1,67%.
Redação ICL Economia com informações das Agências