Os índices futuros dos EUA estão operando em nível de estabilidade nesta manhã de sexta-feira (25), enquanto as bolsas da Europa estão em movimento de baixa, assim como os mercados asiáticos, que fecharam no negativo devido ao aumento de casos de Covid-19 na China.
No mercado americano, os investidores estão otimistas com o futuro da economia, devido aos sinais emitidos pela ata do Fed (Federal Reserve), divulgada na quarta-feira passada, de que o ritmo do aperto monetário vai continuar, mas de modo mais brando.
Na Ásia, preocupa o aumento dos casos de Covid-19, com destaque para o protesto de funcionários da Foxconn, fornecedora da Apple, que denunciaram terem sido forçados a dividir o ambiente com trabalhadores doentes. A empresa disse que vai iniciar um bloqueio de cinco dias a partir desta sexta-feira (25) para reduzir o número de casos.
Ontem, os negócios nos mercados globais foram influenciados pelo feriado de Ação de Graças nos EUA. Hoje, os negócios em Wall Street voltam a funcionar em horário reduzido, devido à Black Friday.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (24) em forte alta, em dia de volume de negócios reduzido no mercado por conta do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos e pelo jogo de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. O principal índice da Bolsa subiu 2,75%, a 111.831 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o mercado também recebeu com bastante otimismo a notícia de que Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, idealizador do Plano Real e integrante do governo de transição, poderá participar com Fernando Haddad da equipe econômica do governo Lula.
Nas negociações do dia, o dólar fechou em baixa de 1,20%, cotado a R$ 5,310 na compra e na venda.
Europa
As bolsas europeias operam com ligeira baixa com os investidores repercutindo a última ata do Fed, que aumentou as expectativas de que o aperto monetário pode desacelerar. Em relação aos indicadores da região, o PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha cresceu 0,4% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre e 1,3% na base anual, ligeiramente acima do previsto.
Agentes do mercado esperam que a maior economia da Europa entre em recessão, mas os dados sugerem que pode não ser tão grave quanto inicialmente projetado.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,04%
DAX (Alemanha), -0,15%
CAC 40 (França), -0,07%
FTSE MIB (Itália), -0,09%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam com ligeira alta nesta manhã, antes de um pregão mais curto, com fechamento às 15h (horário de Brasília) em dia de Black Friday.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,11%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,18%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,17%
Ásia
A maioria das bolsas asiáticas fechou em baixa, sem referência das bolsas em Wall Street, devido ao feriado de Ação de Graças ontem (24), com preocupações crescentes com aumento dos casos de Covid na China. Em termos de indicadores, o índice de preços ao consumidor de Tóquio subiu 3,6% em novembro em base anualizada, acima dos 3,5% esperados pelo mercado.
Shanghai SE (China), +0,40%
Nikkei (Japão), -0,35%
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,49%
Kospi (Coreia do Sul), -0,14%
Petróleo
Os preços do petróleo estão em trajetória de alta hoje, como o G-7 avaliando um teto de preço acima do esperado para os fluxos de petróleo bruto da Rússia.
Petróleo WTI, +1,05%, a US$ 78,76 o barril
Petróleo Brent, +0,70%, a US$ 85,94 o barril
Agenda
Agenda internacional de indicadores termina fraca, devido ao expediente mais curto nos EUA devido à Black Friday.
Por aqui, no Brasil, a semana fecha movimentada com notícias vindas da equipe de transição. O candidato derrotado ao governo do estado pelo PT, Fernando Haddad, representará o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no almoço anual da Febraban (Federação Nacional dos Bancos). O mercado recebeu bem a dobradinha de Haddad com Persio Arida na equipe econômica do governo de transição. Para hoje, estão previstas a divulgação do INCC-M, usado para calcular o IGP-M, indicador que mostra a inflação do aluguel, transações correntes de outubro, com o consenso Refinitiv projetando déficit de US$ 4,9 bilhões, e o fluxo de investimentos estrangeiros.
Redação ICL Economia
Com informações das agências