O Ibovespa voltou a descolar dos índices em Nova York, impulsionado por ações ligadas a commodities, os papéis de maior peso da Bolsa. Depois de protestos incomuns na China contra a política de Covid zero do país, as autoridades locais sinalizaram que as medidas de controle poderão ser flexibilizadas. Petróleo e minério de ferro subiram, beneficiando Vale (VALE3) e Petrobras.
Por aqui, a perspectiva de que a PEC da Transição deve ser desidratada no Congresso também injetou algum ânimo nos investidores. O texto foi por fim protocolado no Senado, com o aval do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, prevê R$ 198 bilhões fora do teto de gastos para cobrir promessas de campanha do governo eleito e a retirada do Bolsa Família por quatro anos da regra fiscal.
Novamente influenciado pelo noticiário político, o Ibovespa terminou a sessão desta terça-feira (29) em forte alta de 1,96%, aos 110.909 pontos. O giro financeiro do dia foi de R$ 27,8 bilhões.
Os destaques do Ibovespa do dia
As maiores altas foram encabeçadas por CSN Mineração (CMIN3) e CSN (CSNA3) que subiram mais de 8%. Usiminas (USIM5) também entrou na lista dos cinco papéis do índica que mais se valorizaram no dia.
Entre as maiores baixas, Embraer (EMBR3), Azul (AZUL4) e empresas do setor de papel e celulose. Exportadoras, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) foram impactadas pela forte queda do dólar hoje.
O dólar comercial fechou em baixa de 1,46%, a R$ 5,287 na compra e R$ 5,288 na venda.
Redação ICL Economia
Com informações da Infomoney