Haddad cancelou a viagem que faria à Europa, após pedido do presidente.
Eles chamam as medidas anunciadas de “pacote antipopular”.
Agentes do mercado pressionam por pacote com cortes entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões nos gastos públicos.
Segundo a ministra, o corte das políticas ineficientes não visa somente ao superávit, mas trazer maior eficiência ao gasto.
A proposta deve ser levada ao presidente Lula após o segundo turno das eleições municipais.
Os ministérios da Saúde e das Cidades serão os mais afetados, com reduções de R$ 4,4 bilhões e R$ 2,1 bilhões, respectivamente.
Rui Costa disse que todos os 39 ministérios devem ser afetados, mas pastas de Saúde e Educação devem ser poupadas, além daquelas com orçamento menor.
“O Brasil não pode gastar mais do que arrecada. Se ele gasta mais do que arrecada, quem paga a conta, inclusive, são os mais pobres", disse a ministra em programa do CanalGov.
Os juros altos, pontuou o presidente, "encarecem o crédito e limitam a atividade econômica”, impedindo o Brasil de alcançar uma curva de crescimento sustentável.
"É preciso fazer mais do que a gente tem feito a respeito de revisão das despesas", reconheceu o número 2 da Fazenda.