Analistas também reduziram previsão de redução na taxa básica de juros, a Selic.
Incerteza compromete visibilidade de cenários, diz Campos Neto.
"Tem muita coisa que está fazendo com que o mundo esteja atento ao que está acontecendo nos Estados Unidos e o dólar está se valorizando frente às demais moedas", disse o ministro da Fazenda, que está nos EUA para participar de uma série de reuniões.
Analistas consultados para o relatório do Banco Central reduziram a estimativa de inflação de 3,76% para 3,71% este ano. Ao mesmo tempo, elevaram a projeção de crescimento da economia de 1,90% para 1,95%.
A moeda norte-americana zerou as perdas da semana e terminou o dia a R$ 5,0784, com alta de 1,41% no mercado à vista.
Essa é a primeira intervenção indireta do Banco Central no mercado de câmbio durante a gestão do governo Lula 3. Ontem (1º), o dólar ultrapassou a barreira dos R$ 5 e essa é uma ferramenta que o BC pode utilizar.
Segundo Milei, "não adianta fazer várias reformas se o BC não for fechado". No entanto, ele disse que caberá à população decidir se quer a dolarização ou não da economia.
Já o dólar encerrou o dia a R$ 5,0591, com alta de 0,87% no mercado à vista.
Projeto envolve a Fazenda, o Tesouro Nacional e o Banco Central. Ideia é mudar a política cambial para atrair investimentos externos em projetos de transformação ecológica.
O "dólar blue", como é chamada a cotação vendida no mercado paralelo, atingiu novo recorde histórico ontem (10), quando fechou a 1.010 pesos. Ministro da Economia e candidato à Presidência, Sergio Massa, disse que anunciará hoje medidas para conter a escalada da moeda americana.