O número de brasileiros inadimplentes chegou a 73,1 milhões em outubro, segundo dados da Serasa. É o segundo maior número de pessoas no país que não conseguiram quitar suas dívidas.
Projeções de analistas indicam que, com o dólar alto, há mais pressões inflacionárias e, portanto, o ciclo de alta de juros no Brasil pode se tornar mais intenso.
Colegiado avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.
Se confirmada a projeção, os juros avançam dos atuais 10,75% para 11,25% ao ano, um dos maiores patamares do mundo.
A soma dos rendimentos dos trabalhadores atingiu R$ 327,7 bilhões, aumento de 7,2% frente a setembro do ano passado.
Empresário teria dito ao presidente do BC que os juros altos estão inibindo os investimentos e que, por conta disso, o país corre o risco de um efeito reverso.
Mediana das projeções também aponta avanço de 3,96% para 3,99% na inflação de 2025.
Para 2025, mediana dos analistas reduz projeção de inflação, mas eleva dólar e Selic.
Na edição do relatório publicado pelo Banco Central nesta 2ª feira (30), analistas elevaram de 11,25% para 11,75% a projeção da Selic para este ano, e de 10,50% para 10,75% para o ano que vem.
A projeção de Inflação medida pelo IPCA passou de 4,35% para 4,37%; o crescimento do PIB subiu de 2,96% para 3,00%; e a taxa básica de juros, de 11,25% para 11,50%. Para 2025, a mediana do mercado também elevou a expectativa de inflação de 3,95% para 3,97%.