Meio Ambiente
Câmara aprovou proposta ontem (29). Na reta final, relator do texto, Zé Vitor (PL-MG), incluiu "jabutis" que desfiguraram proposta original, ao ampliar subsídios, elevar gastos ao consumidor e prever incentivos a uso de carvão mineral, considerado um dos mais poluentes do mundo.
Com a decisão, órgão derruba despacho do ex-presidente do Ibama, Eduardo Bim, validando 183 mil processos do órgão, que correspondem a 84% das autuações. Somadas, as multas aplicadas chegam a R$ 29,1 bilhões.
Em nota, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida diz que o Brasil perdeu a oportunidade de apontar para um futuro de agricultura sustentável.
Durante o discurso para empresários e ministros na Arábia Saudita, Lula afirmou que o Brasil pode alcançar uma balança comercial na casa dos US$ 1 trilhão e sugeriu a criação de um investimento cruzado entre a Petrobras e a Arábia Saudita para produzir fertilizantes em larga escala.
"Eu vejo a discussão sem nenhum tabu. Eu defendo isso no governo, o horário de verão deve ser desatrelado da questão exclusivamente energética", disse Alexandre Silveira.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, país pode liderar “reglobalização sustentável”.
Segundo especialistas, reforma tem como um dos pilares a defesa do meio ambiente dentro do sistema tributário, mas, ao mesmo tempo, beneficia alguns dos setores mais poluentes do país, como o agronegócio, a cadeia automotiva e o setor de aviação.
Levantamento feito pela ONG FASE aponta que 71% da vazão das águas subterrâneas para o setor não apresenta informação sobre o aquífero de origem. Descontrole se dá, especialmente, em órgãos estaduais.