Após corte de juros nos EUA e antes do Copom, Ibovespa cai 0,90%

O dólar comercial, por sua vez, terminou o dia com a sexta perda seguida, agora com 0,47%, a R$ 5,46.
18 de setembro de 2024

O Ibovespa encerrou a quarta-feira (18) com baixa de 0,90%, aos 133.747 pontos, depois que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) anunciou corte de 0,50 ponto percentual em suas taxas de juros. É a primeira queda desde março de 2020.

Além disso, a autoridade monetária dos Estados Unidos projetou ao menos mais um corte de 0,50 p.p. ainda este ano; de 1,00 p.p. no ano que vem; e de 0,50 p.p. em 2026.

O mercado começou otimista, depois foi virando o humor a partir do momento em que as informações começaram a ser digeridas. Vale lembrar que, no Brasil, também tem decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central depois do fechamento do mercado financeiro ainda no início desta noite.

Por aqui, analistas projetam alta de 0,25 ponto porcentual na taxa Selic, para 10,75% ao ano, mas há quem espere uma elevação até maior.

Por isso, o foco dos investidores estará no comunicado da decisão e se a votação será unânime ou não.

Dólar

O dólar comercial, por sua vez, terminou o dia com a sexta perda seguida, agora com 0,47%, a R$ 5,46, seguindo o movimento do dólar mais fraco pelo mundo durante quase toda a sessão.

Mercado externo

Os indicadores dos Estados Unidos oscilaram ao longo do dia e acabaram fechando em queda generalizada. O que pesou no humor lá fora foram as falas ambíguas do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre o futuro da economia norte-americana. Embora ele tenha se esforçado para dizer que a economia vai bem, que o mercado de trabalho está sólido e que o corte não foi apressado, o mercado não entendeu a mensagem dessa forma. A coletiva de imprensa de Powell serviu para colocar mais dúvidas do que respostas aos agentes.

o Dow Jones fechou com queda de 0,25%, aos 41.503,10 pontos; o S&P 500, -0,29%, aos 5.618,26 pontos; e o Nasdaq, -0,31%, aos 17.573,30 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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