De novo, o Ibovespa inverteu o sinal e voltou a fechar com alta de 0,64%, nesta sexta-feira (13), aos 134.881,95 pontos, um ganho robusto de 852,52 pontos. Pela sétima vez seguida, o principal indicador da Bolsa fecha com alternância e sem repetição de resultado do dia anterior.
O resultado de hoje ajudou o indicador a terminar a semana no campo positivo, com ganho acumulado de 0,23%, revertendo o resultado da semana passada, quando fechou com baixa de 1,05%.
Alguns assuntos estiveram no radar dos investidores hoje. Primeiro, o otimismo de que, na semana que vem, o Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) vai anunciar um corte na taxa de juros, provavelmente na casa do 0,25 ponto percentual, o que é bom para mercados emergentes, como o Brasil. Juros menores por lá animam a busca por ativos brasileiros.
Por aqui, o Banco Central divulgou hoje mais uma notícia positiva para a economia brasileira. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do BC registrou retração de 0,4% em julho, na comparação com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de compensação para comparar períodos diferentes. Apesar da queda, o dado veio melhor que o estimado pelo consenso LSEG de analistas, que esperavam um recuo de 0,90% no mês.
Além disso, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou, de 2,5% para 3,2%, a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) este ano, após o avanço de 1,4% do indicador no segundo trimestre.
Em relação à inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a secretaria elevou de 3,9% para 4,25% a projeção para encerramento do indicador este ano. Se a projeção se confirmar, o índice ficará abaixo do teto da meta definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é de 4,5%.
No âmbito corporativo, a alta do Ibovespa também foi amparada pela Vale (VALE3), que subiu 0,67%, na terceira alta seguida e fez a semana da mineradora terminar mais de 3% positiva. As chances de mais estímulo na China têm ajudado a elevar o minério de ferro.
Dólar
O dólar comercial caiu mais uma vez, a terceira seguida, agora com 0,92%, a R$ 5,56; enquanto os DIs (juros futuros) terminaram com baixas por toda a curva.
Mercado externo
Os ativos de Wall Street encerraram a semana no campo positivo, diante da expectativa de anúncio de cortes nas taxas de juros por lá na semana que vem. Resta saber o tamanho, embora a maioria aposte em uma redução de 25 pontos-base.
O Dow Jones subiu 0,72% no dia e +2,60% na semana; o S&P 500, +0,54% no dia e +4,00% na semana; e o Nasdaq, respectivamente, +0,65% e +5,94%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias