Bolsas da Europa avançam no 1º pregão de julho; EUA e Ásia em queda

Nesta manhã, os índices futuros dos EUA operam em queda, após o pior primeiro semestre do S&P 500 desde 1970
1 de julho de 2022

As bolsas da Europa operam neste primeiro pregão de julho (sexta-feira, 1) avessas ao risco e à espera de novos dados que contribuam ou não para a expectativa de uma recessão econômica. Por outro lado, os índices futuros dos EUA recuam. Nesta quinta-feira (30), o núcleo do índice de gastos com consumo pessoal nos EUA – o indicador de inflação preferido do Federal Reserve, subiu 4,7% no mês passado em uma base anual. Embora isso estivesse um pouco abaixo de uma estimativa da Refinitiv, ainda não foi o suficiente para ajudar na confiança dos investidores.

Os mercados da Ásia também fecharam em baixa no primeiro pregão do segundo semestre. O cenário preocupante, uma vez que a guerra na Ucrânia não mostra sinais de que chegará ao fim no curto prazo.

Brasil

O Ibovespa teve em junho seu pior desempenho mensal desde o choque inicial da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Em junho, o índice fechou em queda de 11,50%, acumulando perdas de 5,99% em 2022. Nesta quinta-feira (30), o Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,08%, aos 98.541 pontos. O dólar comercial fechou o pregão em alta de 0,81%, cotado a na compra R$ 5,234 e R$ 5,235 na venda. Em junho, a moeda americana acumulou alta de 10,13%.

Europa

As bolsas da Europa operam com pequenos ganhos nesta manhã. A inflação na zona do euro disparou para um recorde de 8,6% ano ao ano em junho, de acordo com uma primeira estimativa oficial publicada. Segundo informações das agências internacionais, o Banco Central Europeu inicia processo de compra de títulos de países do sul da Europa, incluindo Itália, Espanha, Portugal e Grécia. O BCE usará os recursos da dívida alemã, francesa e holandesa vencida, em uma tentativa de limitar os spreads entre seus respectivos custos de empréstimos.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,28%
DAX (Alemanha), +0,15%
CAC 40 (França), +0,60%
FTSE MIB (Itália), +0,47%

Estados Unidos

Nesta manhã, os índices futuros dos EUA operam em queda,  após o pior primeiro semestre do S&P 500 desde 1970. As fortes perdas no primeiro semestre e no trimestre ocorrem em um momento de inflação altíssima e a política monetária mais apertada.

Dow Jones Futuro (EUA), -0,35%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,35%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,37%

Ásia

As bolsas da Ásia reverteram ganhos de pregões anteriores e fecharam hoje com perdas. Os investidores estão atentos as repercussões da visita presidente chinês Xi Jinping a Hong Kong, Nests sexta (1), ele presidiu a posse do novo executivo-chefe de Hong Kong, John Lee. Esta é a primeira viagem de Xi fora da China continental desde o início da Covid-19

Shanghai SE (China), -0,32%
Nikkei (Japão), -1,73%
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,62%
Kospi (Coreia do Sul), -1,17%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem, depois de terem registrado queda expressiva ontem, após a Opep+ dizer que manteria seus aumentos planejados na produção de petróleo em agosto e os investidores preocupados com a força da economia global.

Petróleo WTI, +1,24%, a US$ 107,08 o barril
Petróleo Brent, +1,45%, a US$ 110,61 o barril

Agenda

Nos EUA, os investidores voltam a atenção para a divulgação hoje do índice de fabricação ISM e os números de gastos com construção programados.

Por aqui no Brasil, o dia repercutirá a aprovação pelo Senado da PEC dos Auxílios, que libera R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos, e um estado de emergência que blinda o presidente Bolsonaro das contestações por descumprir a lei eleitoral. Nos indicadores econômicos, serão divulgados o IPC-S de junho; preços ao produtor de maio; PMI da indústria de junho; e balança comercial de junho, com projeção Refinitiv de superávit de US$ 9,994 bilhões.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

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