O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu 2,0 pontos, de 48,6 em janeiro para 50,6 pontos na leitura atual, quebrando uma sequência de quatro meses de queda da confiança do setor, segundo pesquisa divulgada na sexta-feira (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador varia de zero a 100 pontos, sendo que resultados acima de 50 pontos apontam confiança. O dado abaixo desse patamar significa desconfiança. Foram ouvidas 1.372 empresas, sendo 564 de pequeno porte, 482 de médio porte e 326 de grande porte, de 1º a 7 de fevereiro.
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o resultado de fevereiro é importante, “pois interrompeu a sequência de quedas significativas e, mais do que isso, mostra que a confiança do empresário voltou a crescer”. “Caso essas expectativas mais positivas se confirmem, a confiança tende a se fortalecer. E a melhora no ânimo sugere uma disposição maior para investir e contratar”, completou.
Porém, a CNI ressalta que o avanço de dois pontos não foi suficiente para reverter a queda de 14,2 pontos no índice acumulada entre setembro de 2022 e janeiro de 2023.
Confiança do empresário para os próximos seis meses em relação à economia e à empresa aumentou 4,1 pontos, para 52,9 pontos
O ICEI é composto pelo índice de expectativas e pelo índice de percepção das condições atuais. Em fevereiro, esses componentes tiveram desempenhos opostos. O Índice de Expectativas, que mostra a confiança do empresário e percepção para os próximos seis meses em relação à economia e à empresa, aumentou 4,1 pontos, para 52,9 pontos.
A pesquisa mostra que, ao cruzar a linha divisória dos 50 pontos, o indicador demonstra uma transição do pessimismo ao otimismo do setor industrial com relação aos próximos seis meses, entre janeiro e fevereiro de 2023.
Já o indicador em relação às condições atuais caiu 2,4 pontos, para 45,9 pontos. Situando-se abaixo dos 50 pontos, o dado demonstra uma percepção de piora mais forte e disseminada da indústria sobre as condições atuais da economia brasileira e das empresas, destaca a CNI.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias