Em seu primeiro dia, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, aprovou nesta quinta-feira (30) um fundo climático para financiar perdas e danos de países vulneráveis. O intuito do novo fundo é ajudar as nações pobres a lidar com desastres climáticos.
Os Emirados Árabes anunciaram imediatamente uma contribuição de US$ 100 milhões. Em seguida, a Alemanha também anunciou uma contribuição de US$ 100 milhões ao fundo, seguida pelo Japão, que disponibilizou US$ 10 milhões, e o Reino Unido, US$ 75 milhões.
“Entregamos história hoje. Esta é a primeira vez que uma decisão foi adotada no primeiro dia de qualquer COP. E a velocidade com que o fizemos também é histórica”, afirmou o presidente da COP28, Sultan Al Jaber.
“Esta é uma prova de que podemos entregar. A COP28 pode entregar. E, colegas, isso agora estabelece uma ambição clara para que possamos apresentar uma decisão abrangente nos próximos 12 dias”, concluiu.
Governo anuncia financiamento de R$ 20,85 bilhões para projetos de infraestrutura, bioeconomia e transição energética na COP28
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançará na sexta-feira (1) cinco editais do programa Mais Inovação Brasil, totalizando R$ 20,85 bilhões em financiamentos para projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade, informa o Estadão Conteúdo. A inciativa é fruto de uma ação conjunta do MCTI, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo a reportagem, o anúncio será feito pela ministra Luciana Santos na COP28, em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O anúncio ocorrerá no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Também na sexta-feira, o MCTI também lançará a plataforma Sirene Organizacionais, uma ferramenta pública destinada a receber inventários de emissões de gases de efeito estufa de organizações dos setores público, privado e do terceiro setor, abrangendo todos os segmentos econômicos.
Desenvolvida em parceria com a CNI, a plataforma é um módulo do Sistema de Registro Nacional de Emissões, estabelecido por decreto em 2017. A Sirene Organizacionais desempenhará um papel crucial na criação de um sistema nacional de Relato, Mensuração e Verificação de emissões, considerado essencial para a implementação de um mercado regulado de carbono no Brasil.
Com informações do Brasil 247 e da Agência Brasil