Na volta do feriado nos EUA e após dados da China, futuros dos EUA e Europa operam em queda

Maioria das bolsas da Ásia-Pacífico também fecharam o dia em queda. Essa é mesma tendência dos preços do Petróleo hoje.
5 de setembro de 2023

Com os investidores avaliando os dados da China e as perspectivas econômicas, os índices futuros de Nova Iorque (EUA) iniciam com baixa nesta terça-feira (5), na volta dos mercados após o feriado do Dia do Trabalho.

Os dados da China preocupam os investidores. O índice de gerentes de compras (PMI) de serviços Caixin do país caiu para 51,8 em agosto, de 54,1 em julho, confirmou o grupo de mídia Caixin e a S&P Global nesta terça-feira. Esse é o nível mais baixo em oito meses, sinalizando que o crescimento do setor dos serviços pode ter perdido força.

Os mercados na Europa também operam no vermelho. Por lá, a maior repercussão entre os investidores é a contração da atividade empresarial na zona do euro, Alemanha e Reino Unido em agosto, além de falas da presidente do Banco Central Europeu na véspera.

As bolsas da Ásia-Pacífico também fecharam o dia em queda, uma vez que o banco central da Austrália manteve a sua taxa básica de juros em 4,1% pelo terceiro mês consecutivo e investidores avaliaram a inflação e as leituras da atividade empresarial em toda a região.

Brasil

O Ibovespa fechou o pregão de segunda-feira (4) em leve queda, em um dia de baixa negociação por conta do feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,10%, aos 117.777 pontos. Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou com leve queda de 0,12% frente ao real, cotado a R$ 4,934 na compra e a R$ 4,935 na venda.

Europa

Os mercados europeus operam em queda generalizada. Os investidores, além de repercutirem os dados econômicos da região, também analisam a fala da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nesta segunda-feira (4). Ela disse que será “crítico” para os bancos centrais fixarem as suas metas de inflação num período em que as flutuações nos preços da energia e a atividade geopolítica são tidas em conta.

A atividade empresarial da zona euro caiu em agosto à taxa mais acentuada em quase três anos, de acordo com os números finais do Índice Global de Gestores de Compras HCOB/S&P divulgados hoje. O índice composto de produção do PMI foi impresso em 46,7, abaixo de uma leitura preliminar de 47.

FTSE 100 (Reino Unido), -0,15%
DAX (Alemanha), -0,43%
CAC 40 (França), -0,80%
FTSE MIB (Itália), -0,32%
STOXX 600, -0,45%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em baixa, com investidores na expectativa da divulgação do livro bege e da apresentação do índice PMI e ISM do setor de serviços de agosto e dos números da balança comercial de julho, que ocorrerão amanhã (quarta, 6).

Dow Jones Futuro (EUA), -0,14%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,27%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,41%

Ásia

Em sua maioria, as bolsas da Ásia-Pacífico fecharam em queda. Os investidores ainda digerem dados da atividade empresarial e inflação da região. A taxa de inflação da Coreia do Sul, em agosto, foi superior ao esperado, em 3,4%, e os investidores também avaliaram as leituras do índice de gestores de compras da China, Índia e Hong Kong.

O índice Nikkei 225, do Japão, reverteu perdas e subiu 0,3%, fechando em 33.036,76 pontos. Com isso se completa uma sequência de sete dias de vitórias, sendo a primeira vez que o Nikkei ultrapassou a marca de 33.000 pontos desde 1º de agosto.

Shanghai SE (China), -0,71%
Nikkei (Japão), +0,30%
Hang Seng Index (Hong Kong), -2,06%
Kospi (Coreia do Sul), -0,09%
ASX 200 (Austrália), -0,06%

Petróleo

Os preços do petróleo operam com baixa, Com a queda no otimismo com as medidas da China para sustentar sua economia diminuiu, os preços do petróleo operam em baixa.

Petróleo WTI, -0,19%, a US$ 85,39 o barril
Petróleo Brent, -0,65%, a US$ 88,45 o barril

Agenda

Com a divulgação dos dados europeus já no início da manhã, a agenda econômica internacional se resume à divulgação nas encomendas à indústria de julho, nos EUA.

Por aqui, no Brasil, os investidores aguardam os indicadores da produção industrial de julho, com consenso de mercado prevendo queda de 0,30% na comparação com junho e de 0,50% na base anual.

Os investidores também ficam atentos à agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em palestra na Conferência Anual Julius Baer 2023, e às 14h em sua reunião, por videoconferência, com Nuno de Albuquerque Lopes Alves, Diretor Geral da Visa do Brasil, Gustavo Lage Noman, Vice-presidente de Relações Governamentais, e Alvaro Castro, Diretor Executivo (fechado à imprensa).

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias, do InfoMoney e da Bloomberg

 

Continue lendo

Assine nossa newsletter
Receba gratuitamente os principais destaques e indicadores da economia e do mercado financeiro.