O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) na última sexta-feira (13), pedindo que os gastos no cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os dias 18 de dezembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021 sejam investigados.
Segundo o parlamentar, há incongruências nos gastos apontados. Entre os dias 18 e 30 de dezembro de 2020 e no dia 2 de janeiro de 2021, no Rio de Janeiro (RJ), o cartão corporativo da Presidência da República pagou R$ 34.250,00 em hotéis.
Gastos no cartão não bate com a agenda de Bolsonaro
Neste período, Bolsonaro e a equipe do GSI estavam a caminho de Florianópolis (SC), onde ficou entre os dias 18 de dezembro e 2 de janeiro, quando chegou no Guarujá, litoral de São Paulo. O parlamentar quer que o TCU apure os gastos no Rio de Janeiro, período em que o ex-presidente não estava no estado.
“Nós detectamos que a maioria dos servidores ganhou diárias que incluíam alimentação, isso foi mostrado pelo pessoal ligado à segurança do próprio GSI, o que justifica esses gastos extras com comida?”, pergunta Vaz.
Em sua ação, Elias Vaz denunciou que as férias do ex-presidente em Santa Catarina e no Guarujá, entre 18 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro de 2021, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11. Neste período, o Brasil vivia o auge de contaminação por coronavírus e aguardava o período de vacinação.