Desmatamento cai pela metade na Amazônia, mas cresce 43% no Cerrado

Na soma dos dois biomas, o total relativo a desmatamento chegou a 12.979,8 quilômetros quadrados, ante 15.740,5 quilômetros quadrados em 2022. Queda foi de 17,5%.
9 de janeiro de 2024

No primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, os alertas de desmatamento na chamada Amazônia Legal caíram pela metade, no melhor índice desde 2018. Já no Cerrado houve aumento de 43%, no maior resultado da série histórica.

Os dados, do Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real), foram divulgados na sexta-feira passada (5) pelo Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais).

O Deter não representa o resultado oficial, que é divulgado anualmente pelo Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal).

Assim, até 29 de dezembro, a área com alertas na Amazônia Legal somou 5.152 quilômetros quadrados. No ano anterior, foi de 10.278 km². A região inclui nove estados:  Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão (neste último, parcialmente). Pará, Mato Grosso e Amazonas, nessa ordem, tiveram mais desmatamento.

Cerrado registra alta no desmatamento desde 2020

Por sua vez, o Cerrado registra alta desde 2020. No ano passado, a área sob alerta foi de 7.828 km², ante 5.463 km² no anterior.

Na soma dos dois biomas, o total relativo a desmatamento chegou a 12.979,8 quilômetros quadrados, ante 15.740,5 quilômetros quadrados em 2022. Queda de 17,5%.

Da Rede Brasil Atual

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