Em dia de euforia, Ibovespa sobe 2,21%, aos 130.416 pontos

O dólar perdeu força e terminou o dia a R$ 4,9622, com baixa de 0,39% no mercado à vista.
6 de fevereiro de 2024

O Ibovespa viveu um dia eufórico, nesta terça-feira (6), com os investidores repercutindo uma série de notícias animadoras no mercado interno e externo. O principal indicador da bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 2,21%, aos 136.416 pontos, bem próximo da máxima do dia e com alta na maioria dos papéis (só cinco dos 86 fecharam em baixa).

Do lado de fora, o petróleo impulsionou a Petrobras, pelo segundo dia consecutivo, e a petroleira ajudou a elevar o indicador. A notícia de que o governo da China vai anunciar um pacote de estímulos para a economia também contribuiu para animar o mercado.

Contudo, as notícias por aqui foram as principais responsáveis pelo ambiente otimista que vigorou hoje na bolsa. Primeiro, a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, sinalizando que mais cortes de juros na faixa dos 0,50 ponto percentual estão no horizonte.

Depois, as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento em São Paulo, jogaram um tempero a mais no ânimo dos agentes.

Campos Neto afirmou que o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2024 pode “surpreender positivamente”. Haddad, por sua vez, afirmou que o crescimento da economia no quarto trimestre de 2023 será melhor que as expectativas.

Lembrando que os resultados corporativos que estão sendo divulgados também ajudaram a elevar o Ibovespa. O Itaú, por exemplo, reportou lucro líquido de R$ 35,6 bilhões em 2023, um aumento de 15,7% em relação ao resultado de 2022.

Diante do resultado, o maior banco da América Latina disse que vai pagar R$ 11 bilhões de dividendos adicionais a seus acionistas.

O dólar perdeu força e terminou o dia a R$ 4,9622, com baixa de 0,39% no mercado à vista.

Destaques do Ibovespa

Entre os destaques positivos do Ibovespa estão a Natura (NTCO3), que liderou os ganhos (+6,79%) com a notícia de que a companhia iniciou estudos para separar os negócios da Natura &CO Latam e da Avon.

O Bradesco (BBDC4) também operou em forte alta (+6,21%), impulsionando os ganhos do Ibovespa em reação à proposta de fechamento de capital da Cielo pelo banco com o Banco do Brasil.

Na ponta negativa, o destaque vai para a Embraer (EMBR3), que registrou a maior queda do indicador (-3,83%), após o HSBC rebaixar a recomendação de compra das ações da companhia para neutra.

Mercado de ações

O mercado externo teve um dia mais morno. As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com a agenda de indicadores esvaziada e os agentes repercutindo ainda as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no último domingo (4), de que o corte na taxa de juros no curto prazo não deve acontecer.

O S&P 500 fechou em alta de 0,23%, aos 4.954,23 pontos; o Dow Jones, +0,37%, aos 38.521,36 pontos; e a Nasdaq, +0,07%, aos 15.609,00 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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