Dia deve ser de liquidez reduzida sem negociações nos EUA devido ao feriado da Independência

A semana se apresenta como um período de poucas referências chamativas em termos macro e microeconômicos
4 de julho de 2022

O dia será de liquidez reduzida, já que as bolsas norte-americanas e o mercado de títulos estarão fechados nos Estados Unidos pelo feriado do dia da Independência. Somente os contratos futuros de índices são negociados hoje nos EUA e apresentam recuo nesta manhã de segunda-feira (4). Os mercados asiáticos fecharam mistos, enquanto bolsas da Europa sobem nesta manhã.

A dupla ameaça de desaceleração econômica (podendo até desembocar em recessão) e uma inflação persistentemente alta tem esfriado os ânimos dos operadores. Com relação à agenda econômica da semana, destaque para ata nos EUA do Fomc (Comitê de Mercado Aberto) na quarta-feira (6) e o payroll na sexta-feira (8), que podem sinalizar os próximos passos do Banco Central dos EUA (Fed).

Brasil

Na última sexta-feira, primeiro dia do segundo semestre de 2022, o Ibovespa fechou em alta de 0,42%, aos 98.953 pontos. O dólar comercial também encerrou o dia em alta de 1,65%, cotado a R$ 5,321 na compra e na venda.

Europa

As bolsas da Europa operam em alta nesta segunda-feira. A alta vem após quatro dias de baixa e após um primeiro semestre bastante negativo para o mercado.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,91%
DAX (Alemanha), +0,13%
CAC 40 (França), +0,76%
FTSE MIB (Itália), -0,02%

Estados Unidos

Hoje os índices futuros dos EUA operam em baixa em dia marcado pelo feriado da Independência, que deixará os mercados à vista fechados. Na sessão passada, as bolsas americanas fecharam em alta, apesar dos temores com uma inflação persistente.

Dow Jones Futuro (EUA), -0,63%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,71%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,71%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção definida no primeiro pregão desta semana (segunda, 4). Na China, as autoridades estão tentando repelir um novo surto de Covid-19, depois que surgiram novos grupos de pessoas contaminadas em cidades do leste do país. Isso representa uma nova ameaça à recuperação econômica da China.

Shanghai SE (China), +0,53%
Nikkei (Japão), +0,84%
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,13%
Kospi (Coreia do Sul), -0,22%

Petróleo

As cotações do petróleo caem nesta manhã, reduzindo os ganhos da última sessão. Os temores de recessão global afetam o mercado da commodity, mesmo com a oferta permanecendo apertada em meio à menor produção da Opep, agitação na Líbia e sanções à Rússia.

Petróleo WTI, -0,76%, a US$ 107,60 o barril
Petróleo Brent, -0,69%, a US$ 110,86 o barril

Agenda

A semana se apresenta como um período de poucas referências chamativas em termos macro e microeconômicos. Haverá uma pausa na divulgação dos balanços corporativos referentes ao segundo trimestre. O mercado só deve voltar a aquecer após as decisões sobre juros do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve (Fed). Nos EUA, o destaque da semana é para a ata da mais recente reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Fed na quarta-feira (6) e o Payroll na sexta-feira (8).

Por aqui no Brasil, no campo político, a “PEC dos Benefícios” pode ir ao Plenário da Câmara dos Deputados esta semana e ser aprovada com celeridade. Nos indicadores, os investidores aguardam pelo o IPCA de junho, que sai na sexta-feira (8) e ainda não deve refletir a redução do ICMS sobre os combustíveis.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

 

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