Economistas do ICL combatem ‘fake news’ que atrela aumento da renda e do emprego à alta da inflação

Deborah Magagna e André Campedelli, apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, comentaram a notícia falaciosa transmitida por um grande canal de TV.
28 de março de 2024

Desde sempre na história do país, a grande imprensa tem sido a porta-voz do mercado financeiro, replicando um conteúdo empacotado do jeitinho que os agentes querem que chegue no grande público. Sabendo disso, os economistas do ICL (Instituto Conhecimento Liberta) buscam trazer uma análise mais aprofundada das notícias como um contraponto ao conteúdo enviesado e emplumado da grande mídia, com o selo do mercado.

Foi o que aconteceu esta semana, quando supostos “analistas” de economia de uma grande rede de TV fizeram uma leitura da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), dizendo que a autoridade monetária está preocupada com o desemprego baixo e a alta da renda, pois estes podem ser fatores de pressão na inflação, o que forçaria o Banco Central a manter a taxa básica de juros, a Selic, em um patamar ainda elevado.

Em resposta, os economistas Deborah Magagna e André Campedelli abordaram o assunto na edição de ontem (27) do ICL Mercado e Investimentos, programa diário transmitido pelo canal do ICL no YouTube.

“O mercado está preocupado com o crescimento do Brasil, pois o Brasil não pode crescer”, ironizou André. “Esse ‘analista’ – nem sei o que é direito – disse que, porque a gente está com desemprego muito baixo – e o desemprego deve cair um pouco mais, pois o setor de serviços e o comércio estão muito aquecidos -, então a renda está aumentando muito rápido e isso tudo, gente, pode gerar inflação. Então, se a sua vida melhorar, não pode acontecer porque vai gerar inflação”, disse.

Para André, esse tipo de “análise” é “um tanto quanto canalha”, pois, além de falaciosa, costuma atrelar a alta da inflação à melhora de vida do trabalhador brasileiro. “Esse discurso é um tanto quanto elitista para manter o status quo“, criticou.

Deborah, por sua vez, pontuou que esse é um tipo de notícia “que tem que ser combatida porque chega nas pessoas como se fosse verdade”. “É um discurso que já chega pasteurizado e que ninguém pensa sobre o que está sendo falado”, disse.

Assista à análise completa no vídeo abaixo:

 

Redação ICL Economia
Com informações do ICL Mercado e Investimentos

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