O Brasil abriu 136.189 empregos com carteira assinada em março, no terceiro mês seguido de saldo positivo, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados hoje (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Apesar do saldo de vagas positivo, o salário médio de admissão caiu a R$ 1.872,07 — R$ 38,72 a menos que o observado no mês anterior, uma queda de 2,03%.
O número é a diferença entre 1.953.071 contratações e 1.816.882 desligamentos registrados no mês. O resultado é menos da metade do saldo de fevereiro, quando mais de 329 mil postos foram abertos.
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No acumulado do ano até março, o saldo é de 615.173 vagas de trabalho formais abertas. Agora, o total de empregos com carteira assinada no Brasil é de 41.293.528.
Quatro dos cinco setores da economia registraram saldo positivo, na criação de empregos formais, em março: serviços, construção, indústria geral e comércio.
O setor de serviços registrou a abertura de 111.513 novas vagas, distribuídas principalmente nas atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas;
Na área de construção, foram criadas 25.059 novas vagas e mais 352, em comércio. Na indústria geral, apareceram 15.260 vagas, concentradas na Indústria de Transformação;
Com o fechamento de 15.995 postos de trabalho, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único com balanço negativo no mês passado.
Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram mais contratações que demissões em março, ainda segundo o Caged. A única que registrou queda foi o Nordeste, com o fechamento de 4.963 postos —diminuição de 0,07% em relação ao mês anterior.
Em números absolutos, o Sudeste liderou, com a criação de 75.804 empregos com carteira assinada, seguido pelo Sul (33.601), Centro-Oeste (20.262) e Norte (9.357).
Considerando a porcentagem de alta, porém, o cenário muda: o Centro-Oeste registrou 0,57% de crescimento entre fevereiro e março; seguido pelo Norte (0,48%), Sul (0,43%) e Sudeste (0,36%).
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias